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Biden quer se aproximar do Oriente Médio para suprimir influência de Rússia, China e Irã

Falas de Biden sobre as relações com as nações árabes aconteceram no último dia de viagem do presidente norte-americano ao Oriente Médio

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse, durante uma cúpula de líderes árabes, neste sábado (16), que os EUA estão engajados para fortalecer relações com as nações árabes. O intuito de Biden é combater a influência de China, Rússia e Irã. As informações são da “Dow Jones”. 

“Os Estados Unidos continuarão sendo um parceiro engajado ativo no Oriente Médio à medida que o mundo se torna mais competitivo e os desafios que enfrentamos são mais complexos”, afirmou Biden.

“Não vamos nos afastar e deixar um vácuo a ser preenchido pela China, Rússia ou Irã”, complementou. O presidente norte-americano afirmou que os interesses dos EUA estão “intimamente entrelaçados com os sucessos do Oriente Médio”.

As falas de Biden sobre as relações com as nações árabes aconteceram no último dia de viagem do presidente norte-americano ao Oriente Médio. Biden participou da cúpula que reuniu líderes da Arábia Saudita e outros cinco países do Golfo Pérsico, além de Egito, Iraque e Jordânia.

Na última sexta-feira (15), Biden se encontrou com o príncipe da Arábia Saudita, Mohamed bin Salman. Durante o encontro, o presidente dos EUA falou sobre o assassinato de Jamal Khashoggi, em 2018.

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“O que ocorreu com Khashoggi foi escandaloso. Deixei claro que se voltar a ocorrer algo assim haverá uma resposta e muito mais”, disse Biden após a reunião com Bin Salman. Salman é dado pela Inteligência norte-americana como “instigador” da morte do jornalista. Apesar da inteligência dos EUA ter concluído que Mohamed bin Salman aprovou diretamente o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, do “Washington Post”, em 2018. O príncipe herdeiro nega as acusações sobre o caso.