Um dos homens mais ricos do mundo, o dono da Microsoft, Bill Gates, se descreveu como um grande fã do Brasil. A declaração foi feita nas redes sociais em meio a elogios ao SUS (Sistema Único de Saúde) e ao programa Bolsa Família.
“Nenhum país é perfeito, mas o Brasil é a prova do que acontece quando um país investe estrategicamente no cuidado com os mais vulneráveis: o retorno tende a ser abrangente e transformador”, escreveu no Instagram, onde também postou um gráfico sobre a queda na mortalidade infantil a partir do aumento de investimentos na saúde.
“Eu sempre fui fã do Brasil. Mas foi só quando comecei a trabalhar em saúde pública que comecei a apreciar o quão impressionante é o histórico do país nessa área —e o quanto o resto do mundo poderia aprender com isso”, postou.
O empresário enfatizou também o programa Bolsa Família e seu impacto na redução da mortalidade infantil no país. Uma pesquisa divulgada em julho pela “Folha de S.Paulo” mostrou que os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, impediram cerca de 740 mil mortes de crianças abaixo de cinco anos no Brasil, México e Equador, e reduziram em 28% a mortalidade infantil no Brasil entre 2000 e 2019.
“É claro que, apesar de todo o progresso feito nas últimas décadas, o Brasil ainda enfrenta desafios. Crises financeiras e orçamentos de austeridade levaram a cortes nos gastos com saúde, por exemplo, e ainda há regiões onde os residentes mais pobres não têm acesso aos agentes comunitários de saúde”, ponderou.
Por fim, ele lembrou que nenhum país é igual a outro e que é difícil replicar exatamente a abordagem brasileira, mas é possível se inspirar nela.
“Se o país continuar nesse caminho e continuar fazendo o que já fez bem, e se outros países seguirem —ou simplesmente traçarem seus próprios caminhos com o Brasil em mente— teremos um mundo mais saudável.”
Microsoft lucra US$ 22 bi no 1º trimestre fiscal de 2024
A Microsoft divulgou em novembro seu balanço do primeiro trimestre fiscal de 2024. A companhia reportou lucro líquido de US$ 22,3 bilhões, alta de 27% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Em termos ajustados, a Microsoft teve lucro de US$ 2,99 por ação, acima do consenso de US$ 2,65 de analistas consultados pela FactSet.
Já a receita somou US$ 56,5 bilhões, avanço anual de 13%. O valor superou o esperado pelo consenso da FactSet, de US$ 54,5 bilhões. A receita em Nuvem Inteligente, por sua vez, totalizou US$ 24,3 bilhões.
Os destaques da Microsoft foram as receitas de produtos de servidor e serviços em nuvem, que aumentaram anualmente em 21%, impulsionada pelo crescimento de 29% da receita do Azure e de outros serviços.
A receita da divisão Microsoft Cloud somou US$ 31,8 bilhões, alta anual de 23,7% ante o resultado de US$ 25,7 bilhões registrado um ano antes.
Observando os próximos trimestres, a Microsoft destacou questões sobre o uso de inteligência artificial na oferta de produtos, “que podem resultar em danos à reputação ou concorrência, ou em responsabilidade legal”.