O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reuniu-se nesta sexta-feira (8) com o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, que tomará posse no domingo (10). A reunião aconteceu em um hotel e contou com a presença de diversas figuras, como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, o senador e ex-ministro Ciro Nogueira (PP-PI), o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, o advogado Fabio Wajngarten, assessor de Bolsonaro, e o ex-ministro Gilson Machado.
Além do encontro principal, uma comitiva de bolsonaristas participou de uma outra reunião no mesmo local, envolvendo Milei e Bolsonaro. Entre os membros da comitiva estavam os deputados Lucas Bove (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF) e Carmelo Neto (PL-CE), que compartilharam vídeos e fotos do evento nas redes sociais.
Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva optou por não comparecer à posse de Milei, delegando a representação do país ao ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Essa escolha demonstra diferentes abordagens políticas em relação ao evento de posse na Argentina.
Um vídeo divulgado por Gilson Machado, ex-secretário do Turismo, retrata Milei conversando com Jair e Eduardo Bolsonaro, Fábio Wajngarten, Ciro Nogueira, Valdemar Costa Neto, além da presença da ex-adversária eleitoral e futura ministra da Segurança, Patricia Bullrich. Esse encontro ocorre dois dias antes da posse do presidente eleito argentino. Apesar do convite, Lula não estará presente no domingo e será representado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu não comparecer à posse do presidente eleito da Argentina, o ultraliberal Javier Milei, marcada para 10 de dezembro, em Buenos Aires.
Lula, entretanto, vai enviar um representante do governo brasileiro. Segundo a coluna de Igor Gadelha do portal Metrópoles, parceiro do BP Money, ele avalia dois possíveis nomes para a missão: o vice-presidente Geraldo Alckmin ou o chanceler Mauro Vieira.
Alckmin, inclusive, já foi escalado pelo presidente para representá-lo na posse de outro presidente de direita: a do liberal Daniel Noboa, no Equador, na quinta-feira (23).
