Mundo

BRICS: Irã solicita adesão ao grupo

O pedido surge após a Argentina também manifestar interesse em ingressar no grupo das cinco principais economias emergentes

O BRICS pode ter mais um novo membro. Nesta segunda-feira (27), o Irã apresentou seu pedido de adesão ao grupo. O anúncio foi feito pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Saeed Khatibzadeh. O pedido do Irã surge após a Argentina também manifestar interesse em ingressar no grupo das cinco principais economias emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Segundo apuração da agência “Tasnim”, Khatibzadeh observou que os membros do BRICS representam 30% da produção bruta mundial e 40% da população do planeta.

O porta-voz iraniano acredita que a adesão do Irã ao BRICS resultaria em “valores agregados” para todos os lados.

O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, discursou em uma cúpula virtual do Fórum Empresarial do BRICS, que contou com a presença dos principais líderes do grupo na sexta-feira (24). Raisi expressou a disposição do país em compartilhar suas vastas capacidades e potenciais para ajudar o BRICS a atingir seus objetivos.

O presidente Raisi pediu aos membros do BRICS que fortaleçam essa plataforma global para a atuação efetiva de instituições multilaterais independentes para alcançar o desenvolvimento homogêneo e a paz mundial.

De acordo com a agência estatal do Irã, IRNA, o BRICS “tem potencial para criar uma nova estruturação para a economia e a política globais”, podendo “desafiar a ordem mundial atual, já que a Europa e os EUA não têm presença no agrupamento”.

A agência também afirmou que a posição geográfica única do Irã, além de suas “capacidade nas áreas de energia, trânsito e comércio”, fizeram com que os membros do BRICS prestassem atenção especial no Irã como uma “rota de ouro” para conectar o Oriente ao Ocidente.

Em dezembro de 2021, o Irã ingressou na Organização para Cooperação de Xangai (SCO, sigla em inglês). Com a adesão ao BRICS, o país ásiatico pode fortalecer sua diplomacia econômica, visando neutralizar as sanções ocidentais.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile