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China anuncia que vai intensificar apoio à economia

Autoridades chinesas decretaram um lockdown em Shangai e em outras cidades em maio a alta de casos de Covid-19

O banco central da China anunciou nesta segunda-feira (9) que vai intensificar o apoio à economia do país em meio a desaceleração. O país asiático enfrenta uma onda de casos de Covid-19 e tenta frear o avanço da doença com fortes medidas restritivas.

As autoridades chinesas decretaram um lockdown em Shangai e em outras cidades. Na capital Pequim a medida ainda não foi decretada.

A China também observa o aumento da inflação doméstica e um possível ajuste de política monetária em economias desenvolvidas.

“Recentemente, a Covid-19 e a crise da Ucrânia levaram a riscos e desafios maiores, e a complexidade, severidade e incerteza do ambiente de desenvolvimento econômico da China aumentaram”, declarou o banco central.

O Banco do Povo da China deve manter a liquidez ampla e dar prioridade à estabilidade, de acordo com o relatório do órgão sobre política monetária. Segundo o órgão, o país tem condições favoráveis para desenvolver sua economia a longo prazo por conta de seu grande potencial de mercado e ampla margem de manobra.

O banco central deve dar suporte à demanda habitacional e quer manter as suas operações econômicas dentro de limites razoáveis.

China: dados da exportação refletem desaceleração da economia

 Dados relacionados às exportações chinesas registraram uma expansão anual de 3,9% em abril, crescimento muito menor do que o visto em março, quando a China registrou alta de 14,7%.

As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta segunda-feira (9) devido aos dados de exportação que indicam desaceleração da economia chinesa.

Na última sexta-feira (6), Pequim anunciou que vai aplicar uma injeção de liquidez e relaxamento para a obtenção de crédito.

“Vamos acelerar a implementação de uma política monetária prudente”, afirmou o primeiro-ministro da China, Li Kequiang no relatório do governo do país para 2022. “Usaremos ferramentas de política monetária tanto para ajustar a base monetária quanto para oferecer apoio mais robusto à economia real”.

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