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China deve afrouxar mais ainda a "covid zero"; entenda

País quer prevenir maiores riscos econômicos e financeiros e deve afrouxar ainda mais a "covid zero"

Representantes políticos da China sugeriram um novo afrouxamento das restrições contra a covid-19, visando melhorar a situação econômica do país para 2023. Com o fim da política de ‘covid zero’ na China, neste mês, entretanto, autoridades de saúde estimam um aumento drástico no número de casos da doença no país.

Na Conferência Central de Trabalho Econômico da China, encerrada na última sexta-feira (16), as autoridades disseram que “otimizarão e ajustarão” as políticas de controle da covid-19.

No ano que vem, o governo terá como missão reforçar a confiança das empresas e famílias. Um dos objetivos da China é recuperar a demanda do consumidor, que foi atenuada pela “covid zero”. 

A reunião também destacou que o governo chinês deve “efetivamente prevenir e remover sérios riscos econômicos e financeiros.”

Autoridades chinesas também demonstraram preocupação com o mercado imobiliário, que foi fortemente impactado, nos últimos meses, pelas políticas contra a covid e a falta de apoio para financiar obras.

China não notifica mortes por covid-19 há 12 dias

Apesar de não notificar mortes por covid-19 desde o dia 4 de dezembro, existem sinais de que o coronavírus tem feito mais vítimas e mortes do que nas semanas anteriores. Segundo informações da “Reuters”, Pequim tem sofrido com o aumento de casos de covid-19. 

Nesta semana, a Comissão Nacional de Saúde da China destacou que os dados não refletem mais a realidade, já que os casos assintomáticos passaram a ser “impossíveis de rastrear”. “Muitas pessoas assintomáticas não fazem mais exames PCR, o que torna impossível determinar com precisão o número real de pessoas assintomáticas infectadas”, disse a autoridade chinesa em comunicado.

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