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China: exportações crescem 0,5% em novembro e superam projeções

Média das estimativas do mercado apontava um recuo de 1,1% no mês passado

As exportações da China tiveram alta de 0,5%, na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados por Pequim nesta quinta-feira (7).

O resultado superou as projeções dos analistas. A média das estimativas do mercado apontava um recuo de 1,1% no mês passado. Em outubro, as exportações chinesas caíram 6,4%.

O desempenho alcançado em novembro foi o primeiro resultado positivo das exportações chinesas em seis meses.

Ainda segundo os dados divulgados pelo gigante asiático, as importações recuaram 0,6% em novembro, depois do crescimento de 3% em outubro. A expectativa do mercado era a de uma alta de 3,3%.

No mês passado, a China teve superávit comercial de US$ 68,39 bilhões, ante o resultado positivo de US$ 56,53 bilhões registrado em outubro e também acima das estimativas dos analistas (que giravam em torno de US$ 47 bilhões de superávit).

PMI de serviços na China sobe para 51,5 em novembro

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) para o setor de serviços na China registrou um aumento de 50,4 em outubro para 51,5 em novembro, atingindo o patamar mais elevado em três meses, de acordo com a pesquisa mensal divulgada pela S&P Global em colaboração com o Caixin.

Com os dados do setor, o Índice de Gerentes de Compras (PMI) composto, que engloba serviços e indústria, também apresentou elevação de 50,0 para 51,6 de outubro para novembro. De acordo com a pesquisa, esse aumento indica uma retomada na atividade empresarial global em toda a China.

A taxa de crescimento do Índice de Gerentes de Compras (PMI) composto foi a mais robusta registrada desde agosto, embora tenha sido globalmente avaliada como modesta. Houve um aumento moderado nas novas encomendas, sendo este o melhor desempenho em três meses, impulsionado por avanços mais rápidos nas vendas tanto na indústria manufatureira quanto nos setores de serviços.

Um ponto de atenção é que, em novembro, as exportações compostas registraram uma diminuição, uma vez que a demanda externa mais fraca por produtos manufaturados chineses compensou o aumento nas exportações de serviços.

No segmento de serviços, destacou-se uma recuperação mais robusta no volume total de novos negócios neste último trimestre do ano. A taxa de crescimento das novas encomendas foi a mais sólida desde agosto, e as empresas que reportaram vendas mais elevadas frequentemente mencionaram que isso se deveu a condições de mercado subjacentes mais firmes.

Ao mesmo tempo, as empresas expressaram um otimismo mais forte em torno das perspectivas para o próximo ano.

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