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China: restrições contra Covid-19 terão relaxamento em Xangai

1.718 novos casos da doença foram relatados nas últimas 24 horas no país

A vice-prefeita de Xangai, Chen Tong, anunciou neste domingo (15) que supermercados, centros comerciais e restaurantes vão reabrir com restrições na cidade da China.

A declaração de Tong não confirmou se os cidadãos que estão em quarentena desde o fim do mês de março poderão sair de suas casas, mas decretou que a reabertura dos comércios da China começarão a partir da próxima segunda-feira (16).

A decisão se tornou pública após o país relatar 1.718 novos casos de covid-19 transmitidos localmente neste domingo, embora a grande maioria dos infectados estejam assintomáticos.

Com medidas definidas como “sem contato humano”, mercados agrícolas também poderão reabrir, e os restaurantes da cidade funcionarão somente com serviços de entrega.

Em contrapartida, o governo chinês também anunciou que o metrô de Xangai seguirá fechado, ainda sem previsão para retorno do funcionamento.

Além disso, a tensão dos moradores de Xangai também se intensificou, visto que apesar do lockdown oficial ter sido implementado ao fim de março, diversos residentes estão em isolamento há um período maior de tempo.

Entretanto, os trabalhadores de Xangai que receberam aval para retornar a suas atuações presenciais foram separados em um “sistema fechado”, que obriga o profissional a permanecer no ambiente de escritório ou empresa, sem poder voltar para suas casas por um período definido pela companhia em que atuam.
 

Banco Central da China intensificou esforços para impulsionar a economia

Vale destacar que o banco central chinês confirmou no início do mês de maio que irá intensificar o apoio à economia do país em meio a desaceleração.

“Recentemente, a Covid-19 e a crise da Ucrânia levaram a riscos e desafios maiores, e a complexidade, severidade e incerteza do ambiente de desenvolvimento econômico da China aumentaram”, declarou o banco central.

O Banco do Povo da China deve manter a liquidez ampla e dar prioridade à estabilidade, de acordo com o relatório do órgão sobre política monetária. Segundo o órgão, o país tem condições favoráveis para desenvolver sua economia a longo prazo por conta de seu grande potencial de mercado e ampla margem de manobra.

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