A China registrou 14.878 novas infecções por covid-19, no último sábado (12). O país teve números recordes de novos casos diários em Pequim, Guangzhou e Zhengzhou.
Pequim registrou um recorde de 235 novos casos diários, acima dos 116 da última sexta-feira (11), segundo dados do governo local.
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A atividade industrial em Guangzhou e Zhengzhou foi interrompida, recentemente, por restrições para evitar a disseminação de covid-19.
De acordo com dados da Comissão Nacional de Saúde (NHC), o número de casos diários na China, na sexta (11), tinha sido de 11.950. Excluindo infecções de pessoas que chegaram de outros países, a China registrou 14.761 novos casos locais, acima dos 11 mil do dia anterior.
A cidade de Zhengzhou, na província de Henan, sede da fábrica da Foxconn, fornecedora da Apple, teve um recorde de 2.642 novos casos diários. Segundo a Foxconn, a companhia pretende retomar a produção total na segunda metade de novembro. Isso porque as operações foram interrompidas devido às medidas de prevenção contra a covid-19.
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A NHC disse em comunicado, neste domingo (13), que a situação de prevenção e controle da covid-19 na China permanece “séria e complexa”.
“É necessário manter o foco estratégico e fazer cientificamente e com precisão o trabalho de prevenção e controle da epidemia”, informou a Comissão Nacional de Saúde da China sobre a covid-19.
Covid-19: China aumenta restrições em Guangzhou
O governo chinês aumentou as restrições em um distrito de 1,8 milhão de pessoas na metrópole de Guangzhou, no sul da China. Todos os moradores da área foram obrigados a ficar em casa para realizar testes de covid-19, no último sábado (12).
De acordo com a Comissão Nacional de Saúde da China, 3.775 infecções foram diagnosticadas em Guangzhou. A cidade possui 13 milhões de habitantes. O aumento de casos de covid-19 na China coincidiu com o afrouxamento da política de covid zero, anunciada no país na última sexta-feira (11).
