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Covid-19: Xangai encerrará restrições na quarta-feira (1)

Com queda no número de casos nos últimos 7 dias, Pequim também se prepara para diminuir restrições em partes da capital

A China tem sofrido com novos surtos de covid-19 desde o início de 2022. Xangai, que havia intensificado o lockdown desde o final de março deste ano, entretanto, está avançando com a reabertura gradual, após dois meses. O objetivo de Xangai é encerrar as restrições na quarta-feira (1), segundo informações da agência “Reuters”, publicadas neste sábado (28).

Com o afrouxamento das restrições, mais empresas foram autorizadas a voltar às atividades. Mesmo com a autorização por parte do governo, grande parte dos moradores seguem isolados em suas residências. Além disso, muitos comércios seguem trabalhando somente de forma remota, com serviços de entrega.

O vice-diretor da Comissão Municipal de Saúde de Xangai, Zhao Dandan, em entrevista coletiva, solicitou que a população use máscaras em público e “evite aglomerações,  mantendo o distanciamento social”.

Além de Xangai, Pequim também se prepara para diminuir as restrições em algumas partes da capital. Pequim informou, neste sábado, que o surto está sob controle. Os novos casos na capital estão em queda há seis dias, sem contabilizar nenhuma nova infecção fora da área que está em quarentena.

Em Pequim, o surto de covid-19 teve início em 22 de abril. A partir deste domingo (29), os empreendimentos como shoppings, bibliotecas, museus, teatros e academias estarão livres para a reabertura. O governo, entranto, alertou para o limite de pessoas dentro dos estabelecimentos. A alimentação dentro de restaurantes ainda não está permitida. Por outro lado, três distritos de Pequim contarão com a volta do transporte público. 

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O impacto econômico da covid-19 na China em 2022 foi, em partes, maior do que em 2020 (início da pandemia), segundo o primeiro-ministro Li Keqiang. Dados divulgados na última sexta-feira (27) mostraram que os lucros das empresas do segmento industrial, no mês de abril, tiveram a maior queda em dois anos, de 8,5%.