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“Discutir corte nos juros é prematuro”, diz vice-presidente do BCE

Em sua análise, a abordagem "dependente dos indicadores" adotados pela instituição, será crucial para suas próximas decisões de política monetária.

O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luiz Guindos, reforçou que, na sua opinião, cogitar o corte de reduções nas taxas de juros  neste momento seria um passo “prematuro”. A fala foi dada durante entrevista à CNA, na manhã desta quinta-feira (05).

De acordo com a sua análise, a abordagem “dependente dos indicadores” adotados pela instituição neste momento, será crucial para suas próximas decisões de política monetária. Guindos destacou que ainda não alcançaram a meta de inflação de 2%. Além disso, ele também salientou que, embora acreditem que o nível atual das taxas de juros seja apropriado para conter a inflação, não podem descartar a possibilidade de futuros aumentos, uma vez que não estão comprometidos com uma única direção.

A autoridade do BCE observou que é necessário manter um acompanhamento rigoroso de diversos fatores, como os preços do petróleo e seus impactos sobre a economia. Os preços do petróleo, sendo um componente importante da inflação, podem ter implicações significativas na estabilidade econômica da zona do euro. Guindos ressaltou a importância de monitorar de perto esses desenvolvimentos e estar preparado para tomar medidas apropriadas, se necessário.

Ele também mencionou a abordagem “dependente dos indicadores”, indicando que o BCE está comprometido em tomar decisões baseadas em dados econômicos e indicadores relevantes. Isso significa que as futuras decisões de política monetária do BCE serão fortemente influenciadas pelos dados econômicos disponíveis, incluindo taxas de inflação, crescimento econômico, emprego e outros indicadores-chave.

Além disso, Guindos destacou a importância de manter uma comunicação clara e transparente com os mercados financeiros e o público em geral. Isso ajuda a garantir que as políticas do BCE sejam compreendidas e antecipadas pelo mercado, contribuindo para a estabilidade financeira.

O representante da autarquia monetária europeia concluiu enfatizando que a atual taxa de juros é vista como apropriada para conter a inflação, mas que o banco central continua a monitorar os indicadores econômicos, incluindo os preços do petróleo, para tomar decisões futuras baseadas em dados sólidos. 

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