Após a forte baixa de 1,05% a R$ 4,85, na sessão de segunda-feira (20), a menor desde agosto, o dólar comercial reagiu nesta terça (21) e encerrou o dia com valorização de 0,96%, cotado a R$ 4,89.
O câmbio acompanhou o movimento visto no exterior, onde a moeda americana se valorizava ante divisas fortes e contra pares do real.
Entre os fatores que podem explicar a forte alta, está o anúncio do Fed (Federal Reserve, o BC norte-americano) que divulgou a ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês).
Notícias Relacionadas
Tensão no Oriente Médio
Israel entra em alerta máximo após ataque iraniano sem precedentes
O ataque foi considerado o maior do tipo contra alvos iranianos desde 2020
Conflito no Oriente Médio
EUA: Irã ameaça ataque caso governo interfira em combate com Israel
Irã ainda vê EUA como culpado pela morte do general Damasco, que oconteceu durante ataque de Israel
De acordo com o documento, todos os dirigentes do órgão monetário concordaram que estavam em posição de proceder com “cautela”. Segundo o documento, a economia dos EUA cresceu em ritmo forte no terceiro trimestre, com fortes ganhos de emprego e uma baixa taxa de desemprego.
Ao mesmo tempo, a ata do FOMC mostrou que inflação dos preços ao consumidor permaneceu elevada, embora mostrasse sinais de arrefecimento.
Ibovespa fecha em queda e segue exterior
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, encerrou a terça-feira (21) em queda de 0,26%, aos 125.626 pontos.
No cenário local, o mercado continuou atento ao desenrolar das pautas econômicas do governo brasileiro no Congresso Nacional. A expectativa era que a votação das propostas que regulamentam e tributam tanto o mercado de apostas esportivas e cassinos online, como os investimentos de brasileiros no exterior ocorressem nesta terça-feira.
No entanto, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado adiou a votação, após o tema não ter sido aceito pelas lideranças da oposição. As duas propostas fazem parte do pacote de medidas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para aumentar arrecadação federal em 2024.
Outro fator que gerou desconfiança do mercado foi a possibilidade de estados elevarem o ICMS, que impactou na curva de juros futuros, e as negociações de pautas econômicas em Brasília.
