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Eleições EUA: controle do Senado está na mão de 3 estados

Disputa na Geórgia, um dos estados decisivos, vai para segundo turno

Nas eleições nos EUA, os republicanos estão mais perto de conquistar a maioria na Câmara dos Deputados, mas o Senado está na mão de três estados que estão com as decisões acirradas – e em aberto: Geórgia, Nevada e Arizona. 

Atualmente, Geórgia irá para um segundo turno entre Raphael Warnock, do Partido Democrata, e Herschel Walker, do Republicano. O resultado no estado deve ser decidido, portanto, em outra eleição, no dia 6 de dezembro. Talvez seja necessário esperar até lá para definir qual partido vai controlar o Senado.

No Senado, um empate de 50-50 é quebrado pela vice-presidente Kamala Harris, do Partido Democrata, que tem direito a voto quando esta situação surge. 

Os democratas têm mostrado alívio, já que a manutenção do controle do Senado seria um resultado favorável para o partido. Na Pensilvânia, por exemplo, o democrata John Fetterman obteve uma vitória importante ao recuperar uma posição que estava nas mãos dos republicanos.

O próprio presidente Joe Biden, democrata, admitiu na quarta-feira (9) que se sentiu “aliviado” ao ver os resultados, que deveriam ser piores para seu partido. “No final, não houve uma onda vermelha gigante”, disse ele, já que se esperava uma ampla vitória republicana na Câmara e no Senado. 

Segundo a rede norte-americana CBS, os republicanos precisam conquistar apenas cinco cadeiras, que agora estão nas mãos dos democratas, para recuperar a maioria na Câmara dos Deputados.

Inflação nos EUA vem abaixo do esperado em outubro

O CPI (índice de preços ao consumidor) nos EUA subiu 0,4% em outubro, na comparação com setembro, segundo dados com ajuste sazonal divulgados nesta quinta-feira (10) pelo Departamento do Trabalho americano. Assim, a inflação para o consumidor atingiu alta de 7,7% no acumulado em 12 meses. Este foi o menor aumento de 12 meses desde o período encerrado em janeiro deste ano.

Tanto a medição mensal como a anual vieram abaixo da expectativa do mercado. O consenso Refinitiv apontava para alta de 0,6% ante setembro e de 8,0% em 12 meses. O núcleo da inflação, que exclui a variação dos preços de alimentos e energia subiu 0,3% em outubro, após alta de 0,6% em setembro. Em 12 meses, subiu 6,3% nos EUA.