Os EUA acusaram neste domingo (15) o Hamas de travar o acordo para que a fronteira entre o sul da Faixa de Gaza e o Egito seja aberta para a passagem de cidadãos estrangeiros.
De acordo com o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, tanto o governo egípcio quanto o israelense já concordaram em criar o corredor para a saída de estrangeiros. No entanto, o grupo terrorista, que governa a Faixa de Gaza, travou a abertura, segundo Sullivan.
“Os egípcios concordaram em permitir que os americanos cruzassem a fronteira por Rafah. Os israelenses garantiram que tentariam, no que cabe a eles, manter a área segura. Ontem (14) tentamos retirar um grupo, mas a questão foi que o Hamas impediu que isso acontecesse”, revelou o conselheiro, em entrevista à rede norte-americana “CBS”.
Israel e Egito chegam a acordo para abrir fronteira no sul de Gaza
Israel e Egito chegaram no sábado (14) a um acordo para abrir as fronteiras entre o sul de Gaza e o Egito temporariamente, segundo informações dadas por um membro da comitiva egípcia à agência de notícias “Associated Press”.
O acordo criará um corredor que permitirá a saída de estrangeiros que estão na Faixa de Gaza. A saída será feita por Rafah, na Península do Sinai, no nordeste do Egito.
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Israel anuncia governo de emergência
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e a oposição concordaram em formar um governo de emergência de união nacional, em detrimento da guerra com o grupo islâmico terrorista Hamas.
A decisão foi selada após um encontro entre Netanyahu e o líder do União Nacional, Benny Gantz, na quarta-feira (11). A reunião entre os dois durou menos de uma hora.
De acordo com o jornal “Jerusalem Post”, tanto Gantz quanto Gadi Eisenkot, outro integrante do União Nacional, serão empossados como ministros e irão fazer parte de um gabinete de guerra com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant.
