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EUA: confiança do consumidor tem nova piora em julho

De acordo com o Conference Board, seu índice de confiança do consumidor caiu 2,7 pontos neste mês

A confiança do consumidor dos EUA registrou nova piora em julho, em meio a preocupações persistentes sobre a inflação mais alta e juros crescentes, apontando uma expansão econômica mais lenta no início do terceiro trimestre. 

De acordo com o Conference Board, nesta terça-feira (26), seu índice de confiança do consumidor caiu 2,7 pontos neste mês, para leitura de 95,7. O índice de situação atual da pesquisa, com base na avaliação dos consumidores sobre as condições atuais dos negócios e do mercado de trabalho dos EUA, recuou para 141,3, de 147,2 em junho.

Já o índice de expectativas, que reflete perspectivas de curto prazo para renda, negócios e condições do mercado de trabalho, teve queda para 65,3, de 65,8 no mês passado.

Vendas de novas moradias nos EUA despencam

As vendas de novas moradias unifamiliares nos Estados Unidos caíram para seu nível mais baixo em pouco mais de dois anos em junho, no mais recente sinal de que o aumento das taxas de hipoteca, combinado com preços mais altos, está diminuindo a demanda por casas.

As vendas de residências novas despencaram 8,1% no mês passado, para taxa anual ajustada sazonalmente de 590 mil unidades, nível mais baixo desde abril de 2020, informou o Departamento de Comércio dos EUA nesta terça-feira.

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O ritmo de vendas de maio foi revisado para 642 mil unidades, contra 696 mil informadas anteriormente. As vendas caíram nas regiões Nordeste, Oeste e Sul do país, mas aumentaram no Meio-Oeste.

Economistas consultados pela Reuters previam que as vendas de novas moradias, que representam apenas uma fração das vendas de casas nos EUA, cairiam para uma taxa de 660 mil unidades.

Secretária do Tesouro dos EUA diz que recessão econômica é “evitável”

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, afirmou, no último domingo (24), que apesar da desaceleração econômica na economia dos EUA, ainda é possível evitar uma recessão econômica. 

Em entrevista ao “Meet the Press” da “NBC”, Yellen afirmou que os fortes números de contratações nos EUA junto aos gastos do consumidor mostraram que a economia dos EUA não está, atualmente, em recessão. Em junho os EUA criaram 372 mil empregos e a taxa de desemprego se manteve em 3,6%.