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EUA emite mais 500 sanções à Rússia

As sanções dos EUA terão foco no setor financeiro, a base industrial de defesa, os indivíduos ligados à prisão de Navalny, entre outros.

Os EUA emitiram mais de 500 sanções contra a Rússia nesta sexta-feira (23). O movimento ocorreu devido à morte de Alexei Navalny, principal opositor politico do presidente russo, Vladimir Putin, e a invasão russa à Ucrânia, que completa dois anos no sábado (24).

Alexei Navalny veio a óbito em 16 de fevereiro, aos 47 anos, na prisão que cumpria uma pena de 19 anos, no Ártico. Ele foi detido por “atos extremistas”, que incluem criação de uma ONG, “reabilitação da ideologia nazista”, entre outros.

O serviço penitenciário russo alegou que ele sofreu um mal súbito após uma caminhada, como foi antecipado pela CNN.

O presidente dos EUA, Joe Bide, havia dito na terça-feira (20) que anunciaria um “grande pacote” de sanções contra a Rússia.

“Elas [as sanções] garantirão que Putin pague um preço ainda mais alto por sua agressão no exterior e repressão em casa”, disse Biden, de acordo com o “Investing”.

As sanções terão foco no setor financeiro, a base industrial de defesa, os indivíduos ligados à prisão de Navalny, as redes de aquisição e os evasores de sanções anteriores à Rússia. 

Além disso, os EUA irão impor novos entraves à exportação de quase 100 entidades que teriam apoiado a Rússia secretamente.

Em comunicado, Biden acrescenta que planeja deixar as receitas energéticas russas ainda mais reduzidas e solicita que a Câmara estadunidense aprove uma lei que estabelece a urgência de financiamento à Ucrânia. 

EUA: inflação ao produtor sobe 0,3% em janeiro

Segundo dados divulgados pelo Departamento do Trabalho dos EUA nesta sexta-feira (16), o índice de preços ao produtor (PPI) registrou um aumento de 0,3% em janeiro em relação a dezembro, considerando os ajustes sazonais. Em comparação anual, o PPI apresentou uma alta de 0,9%.

O dado divulgado superou as expectativas dos analistas da LSEG, que estimavam um aumento de 0,1% na leitura mensal e de 0,6% na comparação anual.

O núcleo do índice, que desconsidera as variações de alimentos, energia e serviços comerciais, registrou um aumento de 0,6%, marcando a maior variação desde janeiro de 2023. No acumulado de 12 meses, o núcleo do índice apresentou um aumento de 2,6%.