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EUA: PIB sobe 5,2% no 3° tri e supera expectativa do mercado

Os preços no consumo, medidos pelo PCE tiveram alta de 2,8%

A economia dos Estados Unidos expandiu-se em 5,2% no terceiro trimestre, segundo a segunda análise divulgada nesta quarta-feira pelo Escritório de Análise Econômica (BEA). Esse resultado superou tanto a leitura anterior de 4,9% quanto a expectativa de crescimento de 5% prevista por analistas consultados pelo Wall Street Journal.

O BEA apontou revisões positivas em diferentes setores, como investimentos fixos não residenciais, despesas dos governos locais e estaduais, investimento imobiliário, estoques privados e gastos federais. No entanto, os gastos dos consumidores, as exportações e as importações foram revisados para baixo.

O GDI, uma medida de renda dos americanos, aumentou 1,5% no mesmo período, enquanto a média ponderada entre o PIB real e o GDI real cresceu 3,3% entre julho e setembro, representando a atividade econômica.

Nos dois trimestres anteriores, o PIB dos EUA havia crescido 2,0% e 2,1%, respectivamente. A expansão do terceiro trimestre foi impulsionada pelo aumento nos gastos dos consumidores, investimento privado, exportações e gastos governamentais.

O PIB em dólares correntes registrou um aumento anual de 8,9%, equivalente a US$ 581,5 bilhões, elevando-se para US$ 27,64 trilhões no terceiro trimestre, uma revisão positiva de US$ 20,9 bilhões em relação à estimativa anterior.

PCE dos EUA sobe 2,8%

Os preços no consumo, medidos pelo PCE (índice em inglês), tiveram um aumento de 2,8%, uma revisão levemente menor de 0,1 ponto percentual. Ao desconsiderarmos os valores de alimentos e energia, o núcleo do PCE indicou um acréscimo de 2,3%, também com uma revisão de 0,1 ponto percentual para baixo.

Já a renda pessoal dos americanos apresentou um acréscimo de US$ 218,3 bilhões no terceiro trimestre, uma revisão para cima de US$ 18,8 bilhões em comparação à estimativa anterior.

Além disso, o índice de preços de compras internas brutas cresceu 3% de julho a setembro, mesma taxa registrada na primeira estimativa do dado.