A diretora-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Kristalina Georgieva, afirmou nesta sexta-feira (13) que o crescimento da economia global deve “chegar ao fundo do poço” em 2023 e só deve voltar a acelerar em 2024.
A executiva afirmou, em coletiva de imprensa, que 2023 será um ano desafiador, pois os bancos centrais terão que enfrentar decisões difíceis sobre o aumento das taxas de juros para conter a alta da inflação. As informações são do jornal “Financial Times”.
Segundo o “Financial Times”, Georgieva relatou que espera que “a trajetória de desaceleração do crescimento global seja revertida no segundo semestre de 2023, possivelmente no final de 2023, para que em 2024 tenhamos um crescimento maior do que tivemos em 2023”.
Além disso, a executiva do FMI disse que a China é o “fator mais importante para o crescimento global” neste ano. “Se eles mantiverem o ritmo atual, no meio do ano a China se tornará um contribuinte positivo para o crescimento global médio”, afirmou Georgieva.
Brasil registra a menor participação no PIB mundial desde 1980
Ao longo das últimas décadas, o Brasil tem perdido a representatividade no Produto Interno Bruto (PIB) mundial. As informações são da Austing Rating, com base em dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), e foram divulgadas pela CNN Brasil no final de dezembro. Em 1980, o PIB do Brasil representava 4,3% do mundial. Hoje, representa 2,3%.
A participação do Brasil no PIB global foi medida através de um índice que compara as moedas dos países em relação ao poder de compra. A série histórica do órgão mede, por meio do PPC (paridade de poder de compra), a participação do País no PIB global desde 1980.
Segundo o ranking da Austin Rating, o Brasil, entre os latino-americanos, sempre esteve em primeiro (desde 1980), mas registrou, ao longo das décadas, sucessivas quedas na participação global do PIB.
Entre os empecilhos registrados, a dívida doméstica e a política econômica são os maiores fatores para diminuir a taxa de crescimento do Brasil nos últimos anos.