A Ucrânia interrompeu o trânsito de gás natural russo para a Europa através de seu território, após o término de um contrato de cinco anos que não foi renovado devido ao conflito em curso com a Rússia.
A União Europeia, que reduziu sua dependência do gás russo nos últimos anos, afirmou estar preparada para o corte, já que o gás que transitava pela Ucrânia representava apenas 5% das importações totais do bloco.
No entanto, países do Leste Europeu expressaram preocupação com as consequências econômicas da interrupção. O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, alertou que a medida poderia elevar os preços do gás na UE, resultando em custos adicionais significativos para a Europa.
Reações a decisão
A Moldávia, altamente dependente do gás russo para sua produção de eletricidade, declarou estado de emergência energética em antecipação à escassez de energia.
A Gazprom, gigante russa do gás, minimizou o impacto da decisão ucraniana, afirmando que a empresa sobreviverá à perda do trânsito pelo território ucraniano. O presidente Vladimir Putin sugeriu redirecionar o gás através da Polônia, embora essa rota esteja atualmente inativa por decisão polonesa.
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“Deveria haver um cessar-fogo imediato, e as negociações deveriam começar”, escreveu ele.
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