Um ex-funcionário de uma empresa chilena recebeu uma transferência de 281 milhões de pesos chilenos (cerca de R$ 1,6 milhão) por engano. O empregado pediu demissão e fugiu com o dinheiro, de acordo com o jornal argentino “Clarín”. A transação teria sido um erro da área de recursos humanos de um dos maiores produtores de frios da região.
Segundo a reportagem, o ex-funcionário só descobriu a quantia quando recebeu seu salário de maio, mas, mesmo assim, não notificou a empresa. No entanto, a companhia percebeu e o informou que deveria devolver a quantia.
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A empresa solicitou que ele comparecesse à agência bancária para realizar a devolução, mas o homem não apareceu no dia combinado para entregar o dinheiro, que, inclusive, já havia sido sacado. A companhia chilena tentou entrar em contato com o funcionário diversas vezes e, em uma das ligações, ele atendeu e afirmou que não compareceu à agência pois havia caído no sono.
“Ligaram para ele centenas de vezes, até que ele atendeu e comentou que tinha adormecido. Eles continuaram esperando, mas o dia passou sem resposta alguma”, afirmou a reportagem.
Após vários dias sem notícias do funcionário, um advogado foi à instituição para informar que seu cliente não estava convencido de que deveria retornar a quantia, visto que o erro não havia sido dele. Na ida do advogado à sede da companhia, ele levou consigo uma carta de demissão voluntária redigida pelo ex-funcionário.
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A empresa, então, entrou com uma ação judicial, denunciando o ex-funcionário por “apropriação indevida”. No tribunal, os representantes da companhia alegaram que apesar de ter sido um erro de um setor da empresa, isso não dava direito de o homem ficar com o dinheiro e argumentaram que ele é obrigado a devolver o dinheiro ao “legítimo proprietário”.
Ainda não há informações se o ex-funcionário foi localizado.