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Guerra na Ucrânia completa dois anos neste sábado

Antes da guerra na Ucrânia, o PIB do país tinha uma média de crescimento de 3%, após o primeiro ano da guerra o indicador caiu 30%.

A Guerra na Ucrânia completa dois anos neste sábado (24) e segue gerando impactos para o mundo. Estima-se que Rússia, que avançou em território ucraniano, perdeu de 200 mil a 300 mil combatentes, entre feridos, mortos e desaparecidos. Segundo o InfoMoney, as perdas militares do país chegam a 130 mil.

As dimensões humanitárias da guerra tem proporções catastróficas, com desaparecimento de civis por bombardeios aéreos e ataques ultrapassando os 20mil até o final de 2023.

O conflito chegou a mudar o mapa da Ucrânia, com mais de seis milhões de refugiados imigrando para nações vizinhas. Uma contraofensiva ucraniana no ano passado conseguiu recuperar cerca de 54% do território que havia sido ocupado no ataque da Rússia em 2022.

Antes do conflito, o PIB (Produto Interno Bruto) da Ucrânia tinha uma média de crescimento de 3%, após o primeiro ano da guerra o indicador caiu 30%.

Senado dos EUA aprova projeto de ajuda à Ucrânia no valor de US$95 bi

O Senado dos Estados Unidos, com liderança democrata, aprovou, no início de fevereiro, um pacote de ajuda no valor de 95,34 bilhões de dólares destinado à Ucrânia, Israel e Taiwan. Contudo, o projeto enfrenta um futuro incerto na Câmara dos Representantes, controlada pelos republicanos.

A medida foi aprovada com uma votação de 70 a 29, ultrapassando os 60 votos necessários para aprovação na Casa, e agora será encaminhada para a Câmara dos Deputados. Vinte e dois republicanos se uniram à maioria dos democratas para apoiar o projeto de lei no Senado.

“Certamente faz anos, talvez décadas, que o Senado não aprova um projeto de lei que tenha um impacto tão grande não apenas em nossa segurança nacional, não apenas na segurança de nossos aliados, mas na segurança da democracia ocidental”, disse o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer.

O financiamento é considerado crucial pela liderança da Ucrânia, enquanto o país continua a resistir aos ataques russos e tenta manter sua economia em meio ao prolongado conflito, que se aproxima do seu terceiro ano. O presidente dos EUA, Joe Biden, tem há meses pressionado pela aprovação do pacote, mas tem enfrentado oposição da ala mais rígida do partido republicano, especialmente na Câmara dos Deputados.

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