O Hamas afirmou nesta sexta-feira (3) que aceitaria liberar todos os reféns israelenses, vivos ou mortos, como parte do acordo com o presidente americano, Donald Trump, para encerrar a guerra na Faixa de Gaza, iniciada em outubro de 2023. Além disso, o grupo terrorista da Palestina concordou ainda, em deixar a administração do território, mas pretende negociar outros detalhes.
O Hamas, porém, não apresentou uma confirmação quanto ao desarmamento, exigida por Israel e EUA, que já havia recusado antes.
“Neste contexto [de libertação dos reféns], o movimento afirma sua prontidão para entrar imediatamente em negociações por meio de mediadores para discutir os detalhes”, disse o Hamas em uma declaração na rede social Telegram.
O grupo também destacou que concorda em entregar a gestão de Gaza a um órgão independente de tecnocratas palestinos, “com base no consenso nacional palestino e no apoio árabe e islâmico”.
Conforme previsto no plano de Trump, esse órgão seria supervisionado por um “Conselho da Paz”, presidido pelo americano, e que envolveria a participação de outros líderes mundiais, como Tony Blair, ex-primeiro-ministro do Reino Unido.
No parecer, o Hamas apontou que “aprecia os esforços árabes, islâmicos e internacionais, bem como os esforços do presidente dos EUA, Donald Trump, que pedem o fim da guerra na Faixa de Gaza, a troca de prisioneiros e a entrada imediata de ajuda”.
O plano do presidente republicano consiste em 20 questões para se chegar a um acordo de paz no território. O acordo prevê, entre outras medidas, que membros do Hamas que se comprometam com a convivência pacífica e com o desarmamento recebam anistia. Aqueles que desejarem deixar Gaza terão passagem segura para países receptores.