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Índia e Suíça chegam a acordo sobre tratado de livre-comércio

A Associação Europeia de Comércio Livre, conhecida como EFTA, é uma organização europeia formada pela Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça

Após 16 anos de negociações, a Suíça e a Índia alcançaram um acordo no último fim de semana sobre o tratado de livre-comércio entre os dois países. O ministro da Economia da Suíça, Guy Parmelin, anunciou que equipes de ambas as nações estão empenhadas em concluir os últimos detalhes, visando assinar o acordo “o mais rapidamente possível”.

“Em um convite de último minuto da minha contraparte indiana Piyush Goyal, viajei diretamente do Fórum Econômico Mundial, em Davos, para Mumbai. Depois de 16 anos de negociações, conseguimos encontrar um equilíbrio nos pontos principais do acordo de livre-comércio entre a Associação Europeia de Comércio Livre e a Índia”, explicou Parmelin, em publicação no X, antigo Twitter.

A Associação Europeia de Comércio Livre, conhecida como EFTA, é uma organização europeia formada pela Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça.

Ásia lidera os IPOs de 2024; empresas da Índia se destacam

Desde o início de 2024, a maioria das Ofertas Públicas Iniciais (IPO) foi realizada em Bolsas da Ásia-Pacífico, sendo que o mercado de ações da Índia liderou em número de listagens em comparação a outros pares regionais.

Nas últimas duas semanas, das 38 listagens globais, 34 ocorreram na região da Ásia-Pacífico, conforme dados compilados pela Bloomberg. As Américas tiveram três novas entradas, enquanto o Oriente Médio registrou uma, e até o momento, não houve listagens na Europa e no Brasil, conforme indicam os dados.

Destaque para a Índia

A Índia se destaca como a mais ativa, superando o recorde de estreias do ano passado, à medida que as empresas aproveitam as valorizações impulsionadas pelo frenesi das ações e pelas perspectivas de lucros. Enquanto isso, na China, onde o tamanho médio por listagem geralmente é maior, observa-se uma recuperação gradual nas ofertas após o declínio do ano passado, quando o país enfrentou desafios econômicos e uma maior escrutínio regulamentar.

Apesar de um possível impulso nas listagens em toda a Ásia devido a menos restrições econômicas em 2024, a Índia tem “muitas empresas interessantes, grandes empresas que poderiam trazer IPOs de bilhões dólares para o mercado” este ano, disse Udhay Furtado, co-diretor da ECM Ásia-Pacífico no Citigroup, em entrevista à Bloomberg Television.

Os banqueiros especializados em mercado de capitais na Ásia antecipam que a Índia continue a ser um dos mercados mais dinâmicos da região ao longo deste ano. Há expectativa de que a Ola Electric Mobility, principal empresa de scooters elétricas do país, revele um acordo neste trimestre, visando captar 55 bilhões de rúpias (aproximadamente US$ 664 milhões).

A Jyoti CNC Automation, empresa sediada em Gujarat e especializada na fabricação de máquinas CNC para corte de metal, iniciou suas negociações na Bolsa de Mumbai nesta semana. Sua oferta de 10 bilhões de rúpias foi 38 vezes mais demandada. Este IPO representa o segundo maior na Índia até o momento neste ano, sendo superado apenas pelo Sustainable Energy Infra Trust, que estreou na segunda-feira (15) e arrecadou US$ 273 milhões.

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