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Inflação na Argentina sobe 1,9% entre julho e agosto

Transportes (3,6%) e Bebidas alcoólicas e tabaco (3,5%) foram os setores que apresentaram maior elevação nos preços durante o período

Bandeira da Argentina
Bandeira da Argentina / Foto: Unsplash

O CPI (índices de preços ao consumidor) da Argentina teve alta de 1,9% entre julho e agosto, informou o Indec (Instituto Nacional de Estatística e Censo). O índice apresentou alta de mesma magnitude em julho no comparativo mensal.

Na variação anual, a inflação no país foi de 33,6% em agosto, representando uma desaceleração aos 36,6% registrados em julho. Na variação acumulada do ano até o mês de agosto, a inflação argentina ficou em 19,5%.

O setor que apresentou maior elevação nos preços durante o período foi o de Transportes (3,6%). Logo atrás dele aparece o setor de Bebidas alcoólicas e tabaco (3,5%).

Entre as menores variações no mês estão os setores de Recreação e cultura (0,5%) e o de Vestimentas e calçados (-0,3%).

Peso argentino foi a moeda que mais desvalorizou frente ao dólar

O peso argentino foi a moeda que mais desvalorizou em comparação com o dólar em 2025. Até a segunda-feira (8), o peso acumulou uma queda de 27,4% diz um levantamento da consultoria Elos Ayta com as principais divisas do mundo. Informações via B3 Bora Investir.

O resultado é um reflexo da alta inflação, da falta de confiança dos investidores e das dificuldades econômicas do país, diz a consultoria.

rublo russo, por outro lado, valorizou 33,99% em relação ao dólar. Na sequência de moedas que mais valorizaram estão a coroa sueca (17,84%) e o franco suíço (15,19%).

De todas as 27 moedas analisadas, cinco registraram perdas neste ano. Além do peso argentino, as moedas que desvalorizaram foram a lira turca (-14,35%), a rúpia indiana (-2,84%), a rúpia indonésia (-1,75%) e o dólar de Hong Kong (-0,39%).

A queda do peso é quase o dobro da segunda pior moeda no ranking, a lira turca, o que coloca a Argentina em uma posição isolada em relação às perdas.