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Israel prepara operação por terra em Gaza

Em comunicado, o exército de Israel comunicou que a ofensiva fará parte de uma "extensa operação"

As Forças Armadas de Israel informaram neste sábado (14) que estão preparando um ataque por terra à Faixa de Gaza. Em comunicado, o exército israelense comunicou que a ofensiva fará parte de uma “extensa operação” que inclui incursões também por ar e pelo mar.

Até o momento, Israel vem atacando Gaza por meio de bombardeios. A ONU (Organização das Nações Unidas) já afirmou que uma invasão por terra terá “consequências humanitárias catastróficas”, visto a alta densidade demográfica da região.

A TV israelense “Channel 12” afirmou que a incursão começará no fim da noite deste sábado no horário local (fim da tarde pelo horário de Brasília).

De acordo com o governo de Israel, a forte adesão de reservistas às Forças Armadas nos últimos dias também influenciou na decisão de atacar por terra. Segundo dados do Ministério da Defesa, mais de 300 mil israelenses de dentro e de fora do país responderam à convocação.

Israel e Egito chegam a acordo para abrir fronteira no sul de Gaza

Israel e Egito chegaram neste sábado (14) a um acordo para abrir as fronteiras entre o sul de Gaza e o Egito temporariamente, segundo informações dadas por um membro da comitiva egípcia à agência de notícias “Associated Press”.

O acordo criará um corredor que permitirá a saída de estrangeiros que estão na Faixa de Gaza. A saída será feita por Rafah, na Península do Sinai, no nordeste do Egito.

Os EUA confirmaram à rede de TV “Al-Jazeera” que uma janela de seis horas havia sido aberta no início da manhã, no horário local.

De acordo com os EUA, pelo acordo, estrangeiros poderão cruzar a fronteira entre meio-dia e 17h no horário local (06h e 11h no horário de Brasília), mas autoridades de Washington revelaram à “Reuters” ainda não saber se a passagem já estava aberta na manhã deste sábado.

Israel anuncia governo de emergência

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e a oposição concordaram em formar um governo de emergência de união nacional, em detrimento da guerra com o grupo islâmico terrorista Hamas.

A decisão foi selada após um encontro entre Netanyahu e o líder do União Nacional, Benny Gantz, na quarta-feira (11). A reunião entre os dois durou menos de uma hora.

De acordo com o jornal “Jerusalem Post”, tanto Gantz quanto Gadi Eisenkot, outro integrante do União Nacional, serão empossados como ministros e irão fazer parte de um gabinete de guerra com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant.