O Itaú Unibanco (ITUB4) anunciou, na noite de sexta-feira (3), a conclusão de seu processo de saída do mercado argentino. Em um comunicado ao mercado, o banco brasileiro informou que obteve a autorização do Banco Central da República Argentina para encerrar suas operações no país.
Consequentemente, o Itaú alienou suas ações no Banco Itaú Argentina e suas subsidiárias (BIA) para o Banco Macro. A operação havia sido anunciada em agosto deste ano, com a ressalva de que o Itaú continuaria atendendo aos clientes corporativos locais e regionais.
Pelo negócio, o Itaú Unibanco recebeu US$ 50 milhões do Banco Macro. No entanto, a instituição reconhecerá em seu balanço do terceiro trimestre, a ser divulgado nesta segunda-feira (3), um impacto negativo não recorrente de R$ 1,212 bilhão.
Resultados prévios
Segundo o relatório de prévia dos resultados do Itaú pelo Goldman Sachs, o banco pode manter sua robusta rentabilidade com um ROE de 21,0% no terceiro trimestre de 2023. Isso é possível devido à combinação de aumento da receita, maior eficiência e custos de risco relativamente estáveis.
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O Goldman Sachs espera um crescimento sequencialmente melhor no volume de empréstimos, estimando um aumento de 3% no trimestre. Eles preveem um possível crescimento nos segmentos empresarial e de pequenas e médias empresas (PME). No entanto, ainda consideram que o banco está melhor posicionado para capturar o crescimento no segmento de varejo de alta renda.
Além disso, o relatório do Goldman sugere que a margem financeira do banco deve melhorar 3% no trimestre, e as taxas de serviços podem aumentar 1% no trimestre devido a uma atividade modestamente melhor no mercado de capitais.
No que diz respeito ao lucro, a XP projeta um lucro líquido recorrente de R$ 9,1 bilhões no trimestre. Isso representa um aumento de 12% em relação ao ano anterior e um crescimento trimestral de 4%. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) é esperado em 21,9%, mantendo-se estável na base anual e com um avanço trimestral de 0,10 ponto percentual.
A Genial também espera que o Itaú apresente resultados sólidos no trimestre, com um crescimento no lucro e rentabilidade superiores aos de seus concorrentes privados, como Santander e Bradesco.
