O aplicativo de texto desenvolvido pela Meta (META34) para concorrer com o Twitter (TWTR34) pode estar perto de ver a luz do dia.
A ferramenta, que será separada do Instagram, mas permitirá que as pessoas conectem contas, pode estrear em junho, de acordo com Lia Haberman, que ensina marketing social e de influência na UCLA e publicou uma captura de tela de uma descrição inicial do aplicativo.As infromações são do Bloomberg.
Procurada, a Meta, detentora do Instagram, não respondeu a um pedido de comentário da agência Bloomberg.
A aquisição do Twitter por Elon Musk fez com que alguns usuários procurassem alternativas e criou uma abertura no mercado. “Historicamente, sabemos que a Meta gosta de experimentar e recriar recursos de outros aplicativos e ferramentas de terceiros com base no que eles antecipam ser populares entre seus usuários”, disse Haberman.
Ela observou que Musk falou sobre transformar o Twitter em um “aplicativo para tudo”, com muitos recursos além de postagens informativas. Haberman destacou que com base no histórico de outras plataformas da Meta, “é muito mais provável que eles cheguem lá primeiro, consolidando todas essas experiências que estão construindo.”
Nova CEO deve ter concorrente de peso
Anunciada pelo bilionário Elon Musk na semana passada, a nova CEO Twitter, Linda Yaccarino, deve começar sua gestão já sob pressão da nova concorrente.
A empresária deixou a NBC, onde era chefe de vendas de anúncios, para assumir a nova função na rede social.
Na publicação em que comunicava sobre sua saída, Musk disse que o novo CEO começará em cerca de seis semanas, após o que fará a transição para presidente executivo e diretor de tecnologia.
Segundo o Washington Post, a escolha de Yaccarino, membro de longa data da indústria de mídia, pode sinalizar uma mudança na plataforma e ser um alívio para os anunciantes, muitos dos quais deixaram o Twitter depois que Musk assumiu o controle.
Alguns seguidores de Musk têm-se concentrado no trabalho de Yaccarino com o Fórum Económico Mundial, uma organização de agentes de poder político e líderes empresariais globais que Musk tem criticado, como um sinal de que ela vai fazer o Twitter voltar aos seus velhos tempos ou reprimir as iniciativas de liberdade de expressão de Musk.