A Microsoft anunciou, na manhã desta sexta-feira (19), que a origem da falha cibernética global foi identificada e solucionada.
O apagão, que se iniciou na madrugada desta sexta-feira (19), afetou não apenas os mercados globais, como atrasou voos e também impactou serviços bancários. Até o momento tais serviços ainda não forma normalizados.
No entanto, alguns aplicativos e serviços do Office 365 ainda estão enfrentando efeitos residuais dos problemas de segurança.
O incidente parece estar vinculado à CrowdStrike, uma empresa especializada em segurança digital. Até o momento, não há evidências de que a interrupção seja resultado de um ataque hacker.
A empresa informou aos clientes que seu software de monitoramento de ameaças estava provocando falhas no sistema operacional Windows da Microsoft.
O que causou o apagão?
Em entrevista à NBC, a empresa revelou ter enfrentado uma falha significativa após uma atualização de sistema, resultando em uma onda de “Tela Azul da Morte” que afetou milhares de dispositivos Windows globalmente.
Esse incidente causou perturbações em uma variedade de setores, incluindo bancos, companhias aéreas, emissoras de TV e supermercados, além de tornar servidores inoperantes e impedir a inicialização correta dos computadores.
O apagão foi detectado em diversas regiões, incluindo os EUA e países na Europa, Ásia, África e Oceania. Até o momento, não há informações indicando que o Brasil tenha sido diretamente impactado pelo incidente.
Em comunicado, a CrowdStrike confirmou que está ciente dos problemas com o sistema operacional Windows, relacionados ao seu sensor “Falcon”.
A CrowdStrike, especializada em cibersegurança, presta serviços a grandes empresas ao redor do mundo, identificando vulnerabilidades em sistemas digitais e prevenindo ataques de hackers.
Bancos têm falhas após apagão cibernético
Bancos no mundo todo enfrentam instabilidade na manhã desta sexta-feira (19), devido a um apagão cibernético. No Brasil, de acordo com o site Downdetector, que acusa problemas em canais digitais, pelo menos quatro instituições financeiras têm sido alvo de reclamações de clientes: Bradesco (BBDC4), Banco Pan, Next e Neon.
O incidente parece estar vinculado à CrowdStrike, uma empresa especializada em segurança digital. Até o momento, não há evidências de que a interrupção seja resultado de um ataque hacker.
A empresa informou aos clientes que seu software de monitoramento de ameaças estava provocando falhas no sistema operacional Windows da Microsoft.