A Microsoft reportou nesta terça-feira (30) o resultado do seu quarto trimestre de 2023. A gigante da tecnologia divulgou lucro líquido de US$ 21,9 bilhões, alta de 33% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
A receita subiu a US$ 62 bilhões, avançando 18% no ano. O valor também superou o esperado pelo consenso da FactSet, US$ 61,1 bilhões. Os resultados abarcam a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft em outubro de 2023.
Em termos ajustados, a empresa teve lucro de US$ 2,93 por ação, acima do consenso de US$ 2,77 de analistas consultados pela FactSet.
O resultado é fortemente atribuído ao uso da inteligência artificial. A receita em Nuvem Inteligente da empresa foi de US$ 25,9 bilhões e aumentou 20% com relação ao ano anterior. As receitas de produtos de servidor e serviços em nuvem aumentaram 22%, impulsionada pelo crescimento de 30% da receita do Azure e de outros serviços.
Microsoft atinge marca inédita de R$ 3 trilhões em valor de mercado
Na semana passada, a Microsoft alcançou a marca de US$ 3 trilhões em valor de mercado, a maior de sua história. O crescimento da empresa vem em linha com o desenvolvimento da inteligência artificial, o que vem redesenhando o mapa das companhias mais valiosas do planeta.
As ações da empresa de Bill Gates chegaram a subir 1,3% pela manhã, para US$ 403,95, levando a companhia a ultrapassar a fabricante do iPhone brevemente.
A companhia anunciou há poucos dias que iria expandir o Copilot, seu assistente de IA, para todos os consumidores e empresas que assinam o pacote Office, que inclui Word e Excel.
Microsoft supera Apple e se torna a empresa mais valiosa do mundo
A Microsoft desbancou a Apple e assumiu a primeira colocação no ranking de empresa mais valiosa do mundo no último dia 11. No fim da manhã daquela data, as ações da Microsoft avançavam 1,5%, levando a gigante de tecnologia a alcançar um valor de mercado de US$ 2,888 trilhões.
Os papéis da Apple, por sua vez, recuavam 0,5%, fazendo com que a companhia registrasse um valor de mercado de US$ 2,887 trilhões. É a primeira vez desde 2021 que a Apple fica abaixo da Microsoft.