Os contratos futuros de minério de ferro caíram nesta quinta (14), com a referência em Singapura negociada abaixo de 100 dólares, o menor nível em oito meses.
O aumento dos temores de que a demanda pelo ingrediente siderúrgico na China permanecerá deprimida no curto prazo acabou ocasionando essa queda do minério de ferro.
O contrato de minério de ferro para agosto na Bolsa de Singapura caiu 8,2%, para 99,90 dólares a tonelada, o nível mais fraco desde novembro passado.
Na Dalian Commodity Exchange da China, o contrato de minério de ferro mais negociado para setembro encerrou as negociações em queda de 2,6%, a 695,50 iuanes (103,21 dólares) a tonelada.
Como as usinas enfrentam mais dificuldades, em meio às restrições da Covid-19 e ao mau tempo, ainda é incerto quando esses altos-fornos serão reiniciados.
Produção média diária de aço bruto diminui
A produção média diária de aço bruto entre as usinas membros da Associação de Ferro e Aço da China diminuiu no início de julho. Entre os dias 1º e 10, houve retração de 1,2%, ou 24.300 toneladas, em relação ao verificado nos últimos 10 dias de junho, para 2,07 milhões de toneladas, informou a consultoria Mysteel.
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Na comparação anual, a produção diária no início de julho foi 2,9% menor.
Estrategista sênior de commodities do ANZ, Daniel Hynes afirmou que os preços do minério de ferro “continuam vulneráveis ao risco de queda no curto prazo”.
“A demanda de aço mais fraca do setor de construção na China é um grande obstáculo para o preço do minério de ferro”, completou o estrategista segundo a Reuters.
Informações dão conta de que a China planeja um enorme pacote de estímulo fiscal para fortalecer a economia. No entanto, a estratégia de zero Covid, imposta pelo país, não animou o sentimento do mercado.
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Com recuo do minério de ferro, CSN (CSNA3) caía 3,76%, R$ 13,83; Usiminas (USIM5) -2,99%, R$ 8,10; Gerdau (GGBR4) -4,13%, R$ 22,30; Met. Gerdau (GOAU4) -3,82%, R$ 9,31; e CSN Mineração (CMIN3) -2,29%, R$ 3,41, às 10h40 (horário de Brasília).
