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Payroll: EUA criam 187 mil vagas de emprego em julho

A taxa de desemprego recou de 3,6% para 3,5%, também abaixo esperado, com o número de desempregados caindo de 6 milhões para 5,8 milhões

Os EUA criaram 187 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola em julho, o que ficou abaixo das expectativas dos analistas, que estimavam 200 mil novas vagas para o mês, apontam dados do Payroll divulgados nesta sexta-feira (4) pelo Departamento do Trabalho.

Essa foi a primeira vez desde janeiro de 2021 que a criação de empregos ficou abaixo da marca de 200 mil. A taxa de desemprego também teve uma queda, recuando de 3,6% para 3,5%, com o número de desempregados caindo de 6 milhões para 5,8 milhões.

Os setores de assistência médica, assistência social, atividades financeiras e comércio atacadista foram os que tiveram os maiores ganhos de empregos no mês. Os ganhos médios por hora de todos os funcionários com folhas de pagamento privadas não agrícolas aumentaram para US$ 33,74, com um aumento de 0,4%. Nos últimos 12 meses, os ganhos médios por hora tiveram um aumento de 4,4%.

A semana média de trabalho para todos os funcionários em folhas de pagamento privadas não agrícolas caiu 0,1 hora, para 34,3 horas em julho. Já na manufatura, a semana média de trabalho permaneceu inalterada em 40,1 horas, e as horas extras também permaneceram inalteradas em 3,0 horas.

Além disso, houve uma revisão para baixo nos dados do Payroll de maio (de 306 mil para 281 mil) e de junho (de 209 mil para 185 mil). Com essas revisões, o emprego combinado em maio e junho ficou 49.000 vagas mais baixo do que o relatado anteriormente.

Fitch rebaixa rating dos EUA de AAA para AA+

A Fitch rebaixou o rating de emissor de inadimplência a longo prazo e moeda estrangeira (IDR, na sigla em inglês) dos EUA de AAA para AA+, com perspectiva estável. De acordo com a agência de rating, o rebaixamento reflete a deterioração fiscal esperada para os próximos três anos.

Em comunicado, a Fitch ainda deu destaque para uma erosão relativa da governança em relação aos pares ‘AA’ e ‘AAA’ nos últimos 20 anos que se manifestou em repetidos impasses de limite de dívida e resoluções de última hora.

“Na visão da Fitch, houve uma deterioração constante nos padrões de governança nos últimos 20 anos, inclusive em questões fiscais e de dívida, apesar do acordo bipartidário de junho para suspender o limite da dívida até janeiro de 2025”, escreveu a agência.

O rebaixamento da Fitch surge após um acordo sobre o teto da dívida dos EUA, realizado em junho.

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