Os Estados Unidos registraram a criação de 336 mil postos de trabalho fora do setor agrícola em setembro, de acordo com os dados do Departamento de Emprego divulgados na manhã desta sexta-feira (6), superando significativamente as expectativas. As informações pertencem ao relatório de emprego norte-americano, conhecido como “payroll“.
Os analistas previam uma adição de 170 mil posições durante o período. Esse desempenho se destaca ainda mais quando comparado aos números anteriores revisados, que indicavam a criação de 227 mil empregos.
A taxa de desemprego permaneceu inalterada em 3,8% da força de trabalho, em linha com o mês anterior, contra as previsões de uma taxa de 3,7%.
A participação dos trabalhadores na Força de Trabalho Economicamente Ativa (PEA) foi mantida em 62,8%.
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O salário médio por hora no último mês registrou um aumento de 4,2% em relação ao ano anterior, em comparação com a projeção e a marca anterior de 4,3%.
Reflexo no mercado
Após a divulgação desses dados, às 9h35 (horário de Brasília), os índices de mercado começaram a recuar. Os contratos futuros da Nasdaq 100 Futuros registraram uma queda de 1,23%, enquanto os S&P 500 Futuros apresentaram um declínio de 0,97%, e os Dow Jones Futuros perderam 0,68%.
A moeda norte-americana no Brasil apresentou um aumento de 0,96%, atingindo R$5,21. Enquanto isso, o Ibovespa Futuros estava em queda de 1,05%.
O tema dominou o cenário do mercado ao longo da semana, afetando ainda mais o desempenho do Ibovespa, que acumulou perdas de 2,8% durante toda a semana. Os diversos indicadores de emprego da maior economia do mundo foram os principais impulsionadores da dinâmica do mercado nos últimos dias. Contudo, a atenção dos investidores estava concentrada nos dados do relatório de emprego.
