A Taxa de desemprego nos EUA atingiu o menor nível em mais de 50 anos, caindo para 3,4%, um nível não alcançado desde 1969, quando o homem chegou à lua. Os dados do Payroll, divulgados nesta sexta-feira (3) pelo Departamento do Trabalho, apontaram que o país criou 517 mil novos postos de trabalho em janeiro.
Apesar do número negativo em mais de meio século, o resultado do último mês veio bem acima da expectativa do mercado, que apontava para a criação de 185 mil vagas fora do setor agrícola no mês. O Departamento do Trabalho informou que o número de desempregados chegou a 5,7 milhões em janeiro.
O crescimento no mês foi generalizado, liderado pelos ganhos em lazer e hotelaria, atividades profissionais e serviços empresariais e cuidados de saúde. O emprego também aumentou no governo, parcialmente refletindo o retorno dos trabalhadores após uma greve.
Em janeiro, os ganhos médios por hora trabalhada nas folhas de pagamento privadas não agrícolas aumentaram em 10 centavos, ou 0,3%, para US$ 33,03. Nos últimos 12 meses, média por hora subiu 4,4%.
EUA: pedidos de auxílio-desemprego caem abaixo da expectativa
Os pedidos de auxílio-desemprego dos EUA caíram 3 mil na semana encerrada em 28 de janeiro, para 183 mil, ante um número não revisado de 186 mil da semana anterior. Os dados com ajuste sazonal foram divulgados nesta quinta-feira (2) pelo Departamento do Trabalho americano.
O número veio abaixo do previsto no consenso Refinitiv, que apontava para 200 mil pedidos. O avanço da taxa de desemprego segurado ajustada sazonalmente foi de 1,1% na semana encerrada em 21 de janeiro, inalterada em relação à taxa revisada da semana anterior.
A média móvel da semana foi de 191.750, uma queda de 5.750 em relação à média não revisada da semana anterior, de 197.500.
O número de desempregados segurados já ajustado sazonalmente durante a semana encerrada em 21 de janeiro foi de 1,655 milhão, uma queda de 11.000 em relação ao nível revisado da semana anterior.
Os pedidos estão baixos este ano, consistente com um mercado de trabalho persistentemente apertado, mesmo com o ciclo de aumento de juros mais rápido do Federal Reserve desde a década de 1980, elevando o risco de uma recessão na segunda metade do ano.