Os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA tiveram alta de 4 mil pedidos nesta semana, alcançando 235 mil pedidos. O número ficou acima do previsto pelos analistas. Além disso, tal nível foi visto pela última vez em janeiro, sugerindo então uma piora no mercado de trabalho.
O mercado estimava 230 mil pedidos de auxílio-desemprego. De acordo com o departamento de trabalho dos EUA, os pedidos da semana anterior ficaram iguais, em 231 mil.
Ainda de acordo com o departamento, a média móvel de 4 semanas foi de 232.500, um aumento de 750 ante a média não revisada da semana anterior, de 231.750.
O avanço da taxa de desemprego sazonalmente ajustado foi de 1,0% para a semana encerrada em 25 de junho, um aumento de 0,1 ponto percentual em relação à taxa não revisada da semana anterior.
Estima-se que o aumento da taxa de juros norte-americana na última reunião do Fed e uma expectativa de um novo aumento entre 0,50 e 0,75 ponto percentual, esfriem a demanda por trabalhadores. Além disso, vemos um movimento de precaução do mercado, com grandes empresas travando a sua área de contratações e realizando demissões em massa, como Netflix, Tesla e Meta.
Demanda por mão de obra esfria
Um relatório separado da empresa global de recolocação Challenger, Gray & Christmas, publicado nesta quinta-feira (7), mostrou que as demissões anunciadas por empregadores sediados nos EUA saltaram 57%, para 32.517 em junho, máxima desde fevereiro de 2021.
Já os cortes de empregos aumentaram 39%, para 77.515, no segundo trimestre em relação ao período de janeiro a março. Porém, as demissões na primeira metade do ano foram as mais baixas desde 1993.
“Os empregadores estão começando a responder às pressões financeiras e à desaceleração da demanda cortando custos”, disse Andrew Challenger, vice-presidente sênior da Challenger, Gray & Christmas, segundo o Investing.
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O levantamento de pedidos de auxílio-desemprego é divulgado toda quinta-feira pelo departamento de trabalho dos EUA.