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Petróleo fecha em alta após quedas de preço consecutivas

Após apresentar quedas consecutivas, a cotação do preço do barril do petróleo voltou a subir nesta segunda-feira (6).

Após apresentar quedas consecutivas, a cotação do preço do barril do petróleo voltou a subir nesta segunda-feira (6). Pela manhã, a commodity chegou a avançar 1,5%, mas recuou ao longo dia, ainda assim fechando em alta.

O barril do petróleo WTI – referência americana – com entrega prevista para dezembro teve alta de 0,53%, a US$ 80,94. Já o barril do Brent – referência global – para janeiro subiu 0,44%, a US$ 85,25.

O avanço é atribuído às declarações de autoridades da Arábia Saudita e Rússia que reafirmaram seu compromisso de manter os cortes na produção adotados no primeiro semestre do ano até o final de 2023.

Vale destacar que, no último domingo, a Saudi Press Agency, citando uma autoridade do Ministério de Energia da Arábia Saudita, informou que o país continuará com seu corte mensal de 1 milhão de barris por dia (bpd) em dezembro, o que resultará em uma produção de cerca de 9 milhões de bpd.

Logo em seguida, o vice-primeiro-ministro da Rússia e principal liderança do país na Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), Alexander Novak, confirmou o compromisso de manter os cortes na produção de 300 mil barris por dia (bpd) mensalmente até o final de 2023, conforme noticiado pela imprensa internacional.

Demanda global

Os anúncios ocorrem em meio às inquietações do mercado em relação à demanda global, considerando o enfraquecimento das principais economias mundiais, com destaque para os EUA e a China, embora os indicadores recentes continuem a mostrar a resiliência da economia norte-americana.

Além disso, o entusiasmo em relação aos contratos da commodity em relação a um potencial impacto da situação no Oriente Médio na oferta de petróleo diminuiu nas últimas semanas. Portanto, a afirmação desses produtores de que manterão os cortes na produção não deve ser uma surpresa significativa, conforme observado por Warren Patterson e Ewa Manthey, do ING.

“Entretanto, o que mais interessa ao mercado é saber se eles estenderão esses cortes até o início de 2024. Nosso balanço de petróleo mostra que o mercado será excedente no primeiro trimestre, o que pode ser suficiente para convencer os sauditas e os russos a continuar com os cortes durante esse período, de demanda sazonalmente mais fraca”, projetam os analistas.

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