O Produto Interno Bruto (PIB) da Itália registrou uma queda de 0,4% no segundo trimestre deste ano, frente aos três meses anteriores, de acordo com a revisão divulgada nesta quarta-feira (4) pelo instituto de estatísticas do país, o Istat.
Os números estão de acordo com as expectativas divulgadas no mês anterior, em setembro. Na comparação anual, os dados refletem que o PIB apresentou uma elevação de 0,3% entre abril e junho.
Segundo o Istat, “a demanda interna impulsionou o crescimento do PIB em 2022, enquanto a demanda externa e a variação de estoques contribuíram negativamente”.
PIB Italiano alivia, mas ministro da economia segue tenso
O ministro da Economia da Itália, Giancarlo Giorgetti, havia afirmado no último sábado (30) que a situação orçamentária do país é “mais delicada do que se previa”.
“Escolhas difíceis” precisam ser feitas em uma “situação em que as finanças públicas estão sobrecarregadas pelo peso da criação de incentivos, do aumento das taxas e do abrandamento do ciclo econômico internacional”, acrescentou o chefe da pasta.
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Ainda de acordo com sua visão, os gastos deficitários deverão atingir ao menos 15,7 bilhões de euros no orçamento do próximo ano. Giorgetti também destaca que o governo Italiano irá realizar um desinvestimento no valor de 1% do PIB entre 2024 e 2026.
A estratégia é de que esses mesmos recursos sejam inclinados para a diminuição da carga fiscal sobre o trabalho.
“Os recursos serão utilizados para a redução da carga fiscal sobre o trabalho, para o apoio às famílias e para o aumento da taxa de natalidade, e para a continuação das renovações de contratos do setor público”, explicou.
A Nota de Atualização do Documento de Economia e Finanças (Nadef) consta que o plano econômico e financeiro consta cerca de 3,2 bilhões de euros em gastos para um decreto de ajuste de pensões e medidas sobre migrantes.
