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Por que Lula não deve ir à posse de Milei?

a possibilidade de o presidente da República Lula participar de sua posse é vista como improvável por ministros

No dia seguinte à sua vitória nas eleições, Javier Milei, presidente eleito da Argentina, reafirmou seus compromissos de campanha, incluindo a proposta de privatizar ao máximo possível e abolir o Banco Central. Essa postura foi alinhada com sua visão econômica, embasada em ideias liberais e de livre mercado. Contudo, apesar das declarações, a possibilidade de o presidente da República Lula participar de sua posse é vista como improvável por ministros que frequentemente despacham com ele.

Em um aparente ajuste em sua postura, Milei mencionou que Lula seria “bem-vindo” caso decidisse estar presente na cerimônia de posse, agendada para o dia 10 de dezembro. Essa abertura, embora marcada por um tom mais conciliador, contrasta com a postura anterior do presidente eleito argentino, que durante a campanha eleitoral rotulou o presidente brasileiro como “comunista” e “corrupto”.

Durante uma entrevista ao canal argentino Todo Noticias, Milei expressou: “Se Lula quiser comparecer à minha posse, será acolhido. Ele é o presidente do Brasil”.

Apesar dessa declaração de abertura, até o momento não há indícios concretos de que Lula deva estar presente na posse de Milei. Por sua vez, o petista, por meio de suas redes sociais, desejou “boa sorte e êxito ao novo governo” argentino, sem mencionar diretamente o presidente eleito, mantendo uma postura mais distante.

Após sua vitória nas eleições, Milei conversou por videoconferência com o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho, Eduardo Bolsonaro, convidando-os para a sua posse. No entanto, a relação entre Milei e Lula permanece marcada por trocas de críticas durante a campanha eleitoral, incluindo rótulos de “comunista” e “corrupto” por parte do presidente eleito argentino em relação a Lula.

Esses eventos refletem um contexto político no qual há uma suposta disposição de Milei em receber Lula em sua posse, enquanto as manifestações prévias do petista demonstram uma postura mais distante e não confirmam sua presença no evento. Essa dinâmica evidencia um momento político marcado por contrastes e indefinições entre os líderes políticos da região.

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