A sede social do Jockey Club Brasileiro (JCB), localizada no Centro do Rio de Janeiro, pode se tornar a sede mundial do BRICS. A proposta foi apresentada pelo prefeito Eduardo Paes (PSD) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o encerramento do encontro de representantes do bloco.
O objetivo é dar um novo uso ao prédio projetado por Lúcio Costa, que está subutilizado desde 2013, quando a administração do clube foi transferida para o Hipódromo da Gávea.
A viabilidade da operação depende de uma negociação entre o JCB e a prefeitura do Rio, que estuda tomar posse do imóvel em troca da extinção de dívidas milionárias de IPTU.
Segundo dados do site da Dívida Ativa do município, os débitos do clube somam R$ 220 milhões.
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Inaugurado em 1972, com projeto paisagístico assinado por Roberto Burle Marx, o prédio localizado na Avenida Presidente Antônio Carlos precisa de obras de modernização estimadas em R$ 100 milhões, conforme levantamento feito em 2019.
Atualmente, o edifício conta com poucas salas alugadas, abriga um cartório e tem uso restrito aos sócios, que podem usufruir de uma sala de estar, salão de leitura e estacionamento.
Em 2024, as receitas da sede somaram apenas R$ 13,4 milhões, o que corresponde a 7,8% da arrecadação total do JCB, que foi de R$ 167 milhões.
Até o momento, o BRICS não se manifestou oficialmente sobre o interesse em instalar sua sede no local.
