
Viajar para acompanhar a Copa do Mundo 2026 in loco virou um projeto financeiro de longo prazo e, para muitos torcedores, um verdadeiro investimento.
Isso porque, segundo levantamentos, o custo total da viagem pode chegar a R$ 80 mil, considerando passagens, hospedagem, ingressos, alimentação e deslocamentos entre os três países que receberão o torneio: Estados Unidos, Canadá e México.
A combinação de distância, câmbio elevado e demanda crescente faz com que o planejamento seja indispensável. E, quanto mais cedo o torcedor começar a montar seu orçamento, menor será o impacto mensal no bolso.
Quanto custa viajar para a Copa 2026?
O primeiro passo é calcular o tamanho real da viagem. Portanto, na prática, isso significa estimar gastos com:
- passagens aéreas;
- hospedagem;
- alimentação;
- ingressos para os jogos;
- deslocamentos entre cidades e países.
Depois de levantar as despesas, vem o ponto-chave: converter tudo para dólar. Sendo assim, como a maior parte dos custos da Copa 2026 é dolarizada, deixar o orçamento exposto à volatilidade cambial pode transformar um sonho em dor de cabeça financeira.
Por que dolarizar os investimentos para a viagem
Especialistas destacam que a variação do dólar pode deixar a viagem muito mais cara. Investimentos dolarizados protegem o valor guardado e ainda ajudam a reduzir surpresas no momento de usar o dinheiro. De acordo com analistas, esse tipo de aplicação permite:
- rentabilidade na moeda norte-americana;
- proteção contra oscilações do câmbio;
- possibilidade de ganho extra com a valorização do dólar frente ao real.
Para suavizar o efeito das oscilações, a casa recomenda aportes frequentes, permitindo baixar o preço médio da conversão.
Em suma, com um orçamento de R$ 80 mil, seria necessário acumular aproximadamente US$ 15 mil até o início de 2026, algo próximo de US$ 1,5 mil por mês, dependendo das cotações.
Onde investir para juntar dinheiro até a Copa 2026
Como o prazo é curto e o objetivo é evitar perdas por marcação a mercado, os especialistas sugerem focar em opções mais conservadoras, com boa liquidez e rendimento em dólar. Dessa forma, entre as alternativas:
- ETF TFLO: Fundos negociados na bolsa dos EUA que acompanham o índice TFLO, formado por títulos soberanos norte-americanos.
- Fundos de renda fixa internacional: Ideais para quem busca aplicações dolarizadas com investimento inicial mais baixo, a partir de US$ 1 mil.
- Treasuries: Títulos do Tesouro dos EUA, acessíveis por meio de plataformas de investimento. São considerados seguros e previsíveis, especialmente para objetivos de curto prazo.