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Rússia: após ameaças, exército russo bombardeia Kiev

De acordo com autoridades russas, os ataques ocorreram na última sexta-feira (15) em retaliação a uma ofensiva militar ucraniana em uma cidade russa perto da fronteira

A Rússia realizou novos bombardeios na capital da Ucrânia, Kiev, na última sexta-feira (15) em resposta a supostos ataques ucranianos a cidades russas na semana passada. De acordo com autoridades ucranianas, os russos também sofreram um revés importante ao terem o seu principal navio no Mar Negro abatido. Moscou nega que isso tenha ocorrido e afirma que um incêndio na embarcação fez com que o navio saísse de circulação.

Diversas explosões foram ouvidas em Kiev. O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que o país atacou uma fábrica na capital da Ucrânia, que produzia mísseis de médio e longo alcance. Um helicóptero ucraniano também foi abatido perto da fronteira, segundo Moscou.

“Em resposta aos atos de sabotagem das forças ucranianas em território russo, o número e a escala de ataques de mísseis a alvos em Kiev aumentarão”, afirmou o porta-voz do Ministério da Defesa, Igor Konashenkov.

Rússia: ucranianos feriram sete pessoas e danificaram prédios

Os russos acusam a Ucrânia de ferir sete pessoas e danificar 100 prédios em ataques aéreos na cidade de Bryansk, que fica perto da fronteira entre os dois países.

Kiev estava começando a retomar a normalidade depois que os russos retiraram as tropas de perto da capital ucraniana. A Rússia havia declarado que as operações militares seriam concentradas no Leste da Ucrânia.

Os ucranianos não confirmam a autoria dos ataques em cidades russas perto da fronteira, apenas sinalizaram positivamente que abateram o principal navio russo no Mar Negro. 

Veja também: Rússia promete intensificar ataques em Kiev após novas baixas

Na última quinta-feira (14), os russos já haviam prometido atacar a capital da Ucrânia como forma de retaliação.

Em discurso aos ucranianos, o presidente Volodymyr Zelenskyy afirmou ter orgulho dos cidadãos do país pela forma que eles lutaram e sobreviveram aos ataques da Rússia após mais de 50 dias de guerra.