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Rússia retira embargo à importação de carne bovina brasileira

As restrições haviam sido impostas em 1º de março após um caso “atípico e isolado” do mal da vaca louca

A Rússia retirou o embargo à carne bovina brasileira, segundo informou o Ministério das Relações Exteriores na sexta-feira (7). As restrições haviam sido impostas em 1º de março após um caso “atípico e isolado” de encefalopatia espongiforme bovina, conhecida como mal da vaca louca, no Pará.

“O anúncio, que se soma à recente reabertura do mercado das Filipinas, lograda em 28 de março, e à reabertura de outros mercados, representa a plena normalização do comércio da carne bovina com a Rússia”, afirmou o Itamaraty.

O Brasil, até hoje, não registrou casos clássicos de vaca louca. Ainda assim, em função do caso, a Rússia suspendeu, a curto prazo, a importação de carne bovina de animais com mais de 30 meses de idade provenientes do Pará.

Em 2022, as exportações de carne bovina para a Rússia somaram cerca de US$ 165 milhões, equivalente a 24 mil toneladas do produto. Já as Filipinas são o sexto destino das exportações de carne bovina do Brasil, chegando a US$ 275 milhões em 2022 (61 mil toneladas).

Braskem (BRKM5): Dona da JBS (JBSS3) se reúne no Itaú para tentar compra

Representantes da J&F, holding de investimentos da família Batista, dona da JBS (JBSS3), estiveram reunidos no Itaú (ITUB4) com um único objetivo: tentar comprar a Braskem (BRKM5). As informações são de Lauro Jardim, do “O Globo”. 

No encontro, a dona da JBS foi avisar que quer levar a Braskem e conta com os bancos para ajudá-la a concretizar essa intenção. 

Em março deste ano, a holding havia realizado uma proposta indicativa, não vinculante, de R$ 9 bilhões (R$ 30 por ação) pelos 50,1% que a Odebrecht detém na Braskem (BRKM5). No entanto, a oferta foi recusada, segundo o colunista. 

Desde o ano passado que a holding de investimentos da família Batista avalia fazer nova proposta para adquirir 100% da Braskem. A dona da JBS, em conjunto com o BTG (BPAC11), estava disposta a comprar a dívida dos bancos credores, que hoje soma cerca de R$ 15 bilhões, mas pediram pesados descontos.