O bilionário Sergey Brin, cofundador do Google e atualmente o décimo homem mais rico do mundo, realizou uma doação de US$ 700 milhões (cerca de R$ 3,6 bilhões) para causas filantrópicas, segundo confirmou um porta-voz neste sábado (25).
A maior parte do valor foi destinada à Catalyst4, organização criada pelo próprio Brin em 2021 para apoiar pesquisas sobre doenças neurológicas e soluções para as mudanças climáticas.
Outra parte significativa da doação foi direcionada à Fundação Michael J. Fox, que financia estudos sobre a doença de Parkinson, enfermidade que afeta milhões de pessoas no mundo e que tem sido uma das principais causas apoiadas por Brin ao longo dos anos. O ator Michael J. Fox, diagnosticado com Parkinson nos anos 1990, fundou a instituição para acelerar o desenvolvimento de tratamentos e, eventualmente, uma cura.
A doação foi feita por meio da transferência de aproximadamente 4,1 milhões de ações da Alphabet, empresa controladora do Google, conforme documento registrado na SEC, a comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos. O documento, no entanto, não especificava os destinatários, o que gerou especulações até a confirmação oficial.
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Doações e filantropia de Sergey Brin
Brin, cuja fortuna é estimada em US$ 144 bilhões, tem um histórico consistente de grandes doações. Em 2023, ele transferiu cerca de US$ 600 milhões em ações da Alphabet para iniciativas semelhantes, geralmente em momentos que coincidem com anúncios estratégicos do Google, como o lançamento de ferramentas de inteligência artificial.
A nova doação ocorre em um momento de valorização das ações da Alphabet, impulsionadas por inovações em IA apresentadas na conferência anual de desenvolvedores da empresa. As ações subiram mais de 13% no último mês, ampliando ainda mais o patrimônio de Brin.
A iniciativa reforça o compromisso do empresário com causas de impacto global, especialmente nas áreas de saúde e meio ambiente, e consolida sua atuação como um dos principais filantropos do setor de tecnologia.
