O S&P 500 bateu recorde e fechou no seu maior nível em dois anos nesta sexta-feira (19). O índice foi impulsionado por uma recuperação das fabricantes de chips e outras ações de tecnologia de forte peso, com o otimismo em torno da inteligência artificial.
O fechamento do índice de referência confirmou que o S&P 500 vive momento de alta desde que fechou em seu ponto mais baixo, em 12 de outubro de 2022, de acordo com uma medida que também coloca essa data como o fim de um mercado em baixa.
Os principais índices dos EUA também fecharam o dia em forte alta. Em Wall Street, a Nasdaq subiu 1,70%. Já o índice Dow Jones fechou com alta de 1,05%.
Ibovespa fecha em alta seguido exterior; dólar cai
O forte desempenho das bolsas americanas ajudou o Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, a fechar a sessão desta sexta-feira (19) em alta de 0,25%, aos 127.635,65 pontos. O dólar comercial encerrou o dia beirando a estabilidade com baixa de 0,08%, a R$ 4,92.
Com bastante volatilidade ao longo da sessão, o índice começou o dia operando em alta, mas foi perdendo força e sofreu a virada. Alguns dos motivos da oscilação são caseiros.
Pela manhã foi divulgado o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), conhecido como “prévia do PIB”, rompeu um ciclo de três meses de retração, ao apresentar um patamar quase estável, com variação de 0,01% em novembro.
No mesmo turno, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que o governo Lula iria reeditar a Medida Provisória (MP) da Reoneração e que a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia seria mantida.
Logo depois, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deu uma declaração no sentido contrário, dizendo que governo federal deverá insistir na reoneração gradual da folha de pagamentos.