
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (7) que o país enviará mais armas para a Ucrânia, com foco em armamentos defensivos, para ajudar o país a se proteger diante dos avanços das forças russas no conflito.
“Vamos enviar mais algumas armas. Temos que enviar. Eles precisam ser capazes de se defender”, disse Trump em entrevista na Casa Branca, durante encontro com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
A decisão ocorre após uma breve suspensão parcial das remessas de armas para Kiev, que gerou críticas tanto de democratas quanto de aliados republicanos, além de preocupações do governo ucraniano sobre sua capacidade de resistir aos ataques aéreos e ofensivas no terreno.
Em comunicado, o Departamento de Defesa dos EUA confirmou que, por ordem do presidente, serão enviadas mais armas defensivas para garantir a proteção das forças ucranianas enquanto prosseguem os esforços diplomáticos para uma paz duradoura.
O Pentágono também destacou que mantém a avaliação constante das remessas militares enviadas globalmente.
Tarifaço: Trump impõe tarifas de até 40% a 14 países
O Tarifaço reacende o conflito comercial global. O presidente dos Estados Unidos anunciou tarifas entre 25% e 40% a 14 países. A medida entra em vigor em 1º de agosto e mira países que, segundo Trump, impõem barreiras injustas ao comércio com os EUA.
Trump enviou cartas oficiais para governos de países como Japão, Coreia do Sul, Tailândia e África do Sul, confirmando as novas taxas. Os valores variam de acordo com o país:
- Japão, Coreia do Sul, Tunísia, Malásia, Cazaquistão: 25%
- Bósnia e Herzegovina, África do Sul: 30%
- Bangladesh: 35%
- Indonésia, Camboja, Tailândia: entre 32% e 36%
- Laos e Mianmar: 40%
Ao mesmo tempo, a Casa Branca estendeu o prazo das retaliações de 9 de julho para 1º de agosto, abrindo espaço para negociações. Portanto, os países ainda podem evitar as tarifas, desde que apresentem propostas concretas.