O governo dos EUA suspendeu temporariamente novas restrições à exportação de tecnologia para a China, numa tentativa de preservar o avanço das negociações comerciais com Pequim e viabilizar uma reunião entre Donald Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, ainda este ano. As informações foram divulgadas pelo Financial Times.
A decisão ocorre enquanto acontece a terceira rodada de negociações entre autoridades econômicas dos dois países, iniciada nesta segunda-feira (28), em Estocolmo, com o objetivo de prorrogar uma trégua tarifária firmada em maio e junho. A China enfrenta um prazo até 12 de agosto para alcançar um acordo duradouro com os EUA, que evite a retomada de tarifas em níveis elevados e novos embargos.
Impacto das suspensões e negociações comerciais
Para não comprometer o diálogo, o Departamento de Comércio dos EUA instruiu o BIS (Bureau of Industry and Security) a evitar medidas mais duras contra empresas chinesas. Segundo o InfoMoney, entre as ações suspensas está a inclusão de subsidiárias de grupos chineses em listas de restrições comerciais.
A medida mais visível envolveu a Nvidia (NVDA34). Em abril, o governo Trump havia sinalizado que bloquearia a exportação do chip H20, desenvolvido especialmente para o mercado chinês após restrições anteriores a modelos mais avançados. O bloqueio, no entanto, foi revertido após lobby do CEO da companhia, Jensen Huang.
Nasa reduz 20% do quadro de funcionários no 2º mandato de Trump
A Nasa perderá aproximadamente 3,9 mil funcionários como parte do plano de redução do quadro de pessoal federal iniciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump — mesmo com o republicano mantendo a determinação de que a agência espacial norte-americana realize missões tripuladas à Lua e a Marte.
A agência comunicou na última sexta-feira (25) que cerca de 3 mil funcionários aderiram à segunda rodada do plano de demissões voluntárias. Na primeira fase, 870 trabalhadores aceitaram deixar a Nasa.
O número total de funcionários caiu de 18 mil para pouco mais de 14 mil desde o retorno de Trump à Casa Branca, o que representa uma redução superior a 20%. Os colaboradores que optaram pela adesão ao programa de desligamento deixarão seus cargos de forma gradual.