O Twitter (TWTR34) disse nesta quinta-feira (07) que remove diariamente de sua plataforma mais de 1 milhão de contas consideradas spam. Além disso, a plataforma digital explicou suas políticas de combate à manipulação. As declarações foram feitas em uma videoconferência com a imprensa.
A afirmação surge num momento de impasse da venda do Twitter para o bilionário sul-africano Elon Musk. Em junho, o CEO da Tesla disse que poderia desistir do acordo de US$ 44 bilhões para a aquisição da plataforma caso a empresa não fornecesse dados sobre spam e contas falsas.
Em 6 de junho, por meio de uma carta enviada à empresa, o magnata acusou a plataforma de “resistir e frustrar” seu direito a informações sobre contas falsas na plataforma, chamando isso de “clara violação material” dos termos de seu acordo de fusão.
A carta também comunicou que o bilionário sul-africano concordaria em garantir a confidencialidade de qualquer pessoa que revisasse os dados e não usaria nenhuma “informação competitivamente sensível” se o acordo não fosse concretizado.
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Desde que suspendeu a compra da rede social, Musk vem questionando os números trimestrais do Twitter, que apontam que as contas de spam representariam menos de 5% da base de usuários.
De acordo com a plataforma, as políticas de combate ao spam da plataforma estão focadas em comportamento, uso de contas falsas e práticas de manipulação da plataforma, como operar várias contas falsas para manipular o debate público.
O Twitter afirma que os chamados bots, que consistem em contas que utilizam automação para postagem de tuítes, são permitidos. O bot só pode ser considerado spam caso seu comportamento seja suspeito, informou a plataforma.
Além da remoção de contas de spam, o Twitter revelou que também bloqueia semanalmente milhões de contas suspeitas, se elas não passarem por verificações feitas pela plataforma para provar que são operadas por pessoas.
