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Twitter (TWTR34): saídas de funcionários sobem por conta de Elon Musk

Os executivos do Twitter revelaram que a rotatividade de funcionários é de 18,3%

O Twitter (TWTR34) está enfrentando uma crise de saída de colaboradores. Segundo a “Reuters”, os executivos da rede social revelaram em reunião que a rotatividade de funcionários é de 18,3%. De acordo com os executivos, antes do bilionário Elon Musk realizar sua oferta de compra do Twitter, o índice oscilava de 14% a 16%. 

Muitos funcionários do Twitter revelaram à “Reuters” que o caos ligado à proposta de aquisição por Musk levou alguns funcionários a se demitirem. 

No começo de julho, o CEO da Tesla (TSLA34) encerrou seu acordo de US$ 44 bilhões para comprar o Twitter (TWTR34), citando a violação material de várias disposições do contrato.

O acordo entre Musk e Twitter previa uma multa de US$ 1 bilhão para a parte que não prosseguir com os termos que foram acordados no documento de negociação.

Após desistência de Musk, o Twitter contratou o escritório de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) chamado Wachtell, Lipton, Rosen & Katz para processar o bilionário em razão de sua desistência da aquisição da rede social por US$ 44 bilhões.

No final de julho, Kathaleen McCormick, juíza que instrui a disputa judicial entre Elon Musk e Twitter, marcou o início do processo para 17 de outubro.

Elon Musk ironiza denúncias de falhas de segurança no Twitter (TWTR34)

Na terça-feira (23), o bilionário Elon Musk publicou um meme em suas redes sociais  ironizando Peter “Mudge” Zatko, ex-diretor de segurança do Twitter (TWTR34). O CEO da Tesla (TSLA34) postou uma imagem do personagem “grilo falante”, do desenho animado “Pinóquio”, com a frase “dê um assovio”. A mensagem faz referência ao termo “whistleblower”, que significa delator, ou “assoviador”.

Na mesma terça-feira, Mudge apontou “vulnerabilidades escandalosas e extremas” na rede social, além de acusar o diretor-executivo da plataforma, Parag Agrawal, e outros chefes e executivos de “extensas violações legais”.

Mudge também alegou que o Twitter fabricou declarações enganosas aos usuários e representações inadequadas a investidores. As informações foram divulgadas pela “CNN” e “Washington Post”.