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União Europeia discutirá teto de preço do gás e crédito de emergência

Ministros do bloco irão se reunir no dia 9 de setembro para discutir medidas que possam conter o aumento de preços de energia

Os ministros de Energia dos países da União Europeia irão se reunir no dia 9 de setembro para discutir alternativas para mitigar o aumento dos preços da energia. Entre as possibilidades que devem ser discutidas, está o teto de preços de gás e linhas de crédito de emergência para participantes do mercado de energia. As informações são da “Reuters” e foram publicadas neste domingo (4).

O aumento nos preços do gás e da energia está prejudicando a indústria europeia e aumentando as contas das famílias. A maior responsável por esse movimento é a Rússia, que diminuiu as entregas de gás ao bloco, por causa da guerra na Ucrânia.

Recentemente, foi anunciado que o gasoduto que liga Rússia e Alemanha seria reaberto no último sábado (3). O fato, entretanto, não se concretizou, segundo a Gazprom, empresa estatal de energia russa. A companhia informou que encontrou um vazamento de óleo em uma das turbinas do gasoduto Nord Stream 1. Por isso, ele ficará fechado sem previsão de reabertura.

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De acordo com a “Reuters”, o documento da União Europeia – que fala sobre a reunião relacionada ao teto de preço do gás – afirma que os ministros considerarão opções como um teto de preço para o gás importado e para o gás usado para produzir eletricidade ou a remoção temporária de usinas a gás do atual sistema da UE de fixação de preços de eletricidade.

Outra coisa que deve ser considerada é que os ministros deverão oferecer “apoio de linha de crédito pan-europeu” urgente para participantes do mercado de energia que enfrentam “margem muito altas”.

“Os requisitos de margem para contratos futuros aumentaram proporcionalmente com o aumento das flutuações diárias de preços. Isso torna quase impossível para um número crescente de empresas manter suas posições de hedge abertas, desencadeando sua retirada dos mercados futuros”, informou o documento da União Europeia, que a agência de notícias “Reuters” teve acesso.