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Walt Disney realiza demissão em massa; novos cortes devem ocorrer

O estúdio Pixar, da Walt Disney, demitiu 75 funcionários, segundo informações da "Reuters"

O estúdio Pixar, da Walt Disney, demitiu 75 funcionários, segundo informações da “Reuters”. O corte, realizado em 23 de maio, foi uma das primeiras demissões significativas no estúdio em uma década.

Angus MacLane, o diretor de “Lightyear”, que foi uma decepção nas bilheterias, foi um dos demitidos. O animador tem 26 anos de carreira na área e fez parte da equipe criativa sênior de filmes como “Toy Story 4” e “Coco”.

Os cortes fazem parte do plano anunciado pelo CEO da Walt Disney, Bob Iger, de realizar, ao menos, sete mil demissões, cortando cerca de US$ 5,5 bilhões em custos.

A atual base de funcionários da Pixar é de cerca de 1,2 mil pessoas. As demissões foram consideradas relevantes pois o estúdio gera franquias e personagens que trazem receitas para a Disney.

A Disney comprou a Pixar em 2006 para revitalizar a sua unidade de animação, que estava com problemas.

Meta (META34): demissão em massa também atinge Brasil

O Brasil também foi atingido pelos cortes de milhares de postos de trabalho que a Meta (META34) promoveu nesta quarta-feira (24) mundo afora. Segundo o jornal “O Globo”, interlocutores desses empregados e o agregador de currículos Layoffs Brasil estimam que cerca de 100 profissionais tenham sido demitidos no País.

De acordo com a publicação, as demissões se concentraram em áreas como marketing e comunicação, mas incluíram também equipes de desenvolvimento de produto, de acordo com essas fontes. A dona de Facebook, Instagram e WhatsApp empregava cerca de 800 profissionais no Brasil, pelos cálculos do Layoffs.

Os desligamentos desta quarta seriam a segunda fase do plano de demissões anunciado em março pela firma de Mark Zuckerberg. Na ocasião, a companhia californiana disse que demitiria 10 mil pessoas. Em abril, cerca de 4 mil foram desligados pela empresa ao redor do mundo.

Procurada pela coluna, a Meta disse que não comentaria a notícia e encaminhou o comunicado divulgado por Zuckerberg em março. No texto, o fundador disse que este era o “ano de eficiência” e que o objetivo seria “nos tornar uma empresa de tecnologia melhor e melhorar nosso desempenho financeiro em um ambiente difícil”.

Na segunda metade do ano passado, a Meta já havia demitido 11 mil funcionários, depois de a companhia ter dobrado sua equipe global entre 2020 e 2021, durante a euforia dos mercados com o setor de tecnologia na pandemia.

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