3R Petroleum (RRRP3) emitirá US$ 500 milhões em debêntures

Os recursos captados pela 3R Petroleum na emissão vão servir para financiar a aquisição do Polo Potiguar

A 3R Petroleum (RRRP3) informou nesta quinta-feira (20) que emitirá US$ 500 milhões em debêntures. Esse processo será feito junto ao BTG Pactual (BPAC11) por meio da 3R Potiguar, sua subsidiária integral. Os recursos captados na emissão vão servir para financiar a aquisição do Polo Potiguar.

Em fato relevante enviado ao mercado nesta quinta, a 3R Petroleum afirmou que os recursos oriundos da emissão de debêntures serão utilizados na conclusão da aquisição do polo, em conjunto com o financiamento de US$ 500 milhões já contratado junto a instituições financeiras lideradas pelo Morgan Stanley.

As debêntures terão vencimento de 60 meses a partir desta quinta (20), incluindo flexibilidade de pré-pagamento a partir do 24º mês. Elas serão atualizadas monetariamente pelo fator de variação da cotação de fechamento da taxa de venda do dólar dos EUA e, a partir do desembolso, juros correspondente à taxa de referência SOFR acrescido de 7,5% ao ano.

3R Petroleum de olho no Polo Potiguar

O Polo Potiguar é um ativo de upstream e mid & downstream localizado na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte. Atualmente, é operado pela Petrobras (PETR4). As concessões do polo registraram produção média diária de 18 mil barris de óleo nos últimos 12 meses. 

Segundo dados da certificação de reserva, elaborada pela consultoria independente DeGolyer and MacNaughton, o Polo Potiguar conta com 229,3 milhões de barris óleo equivalente de reservas provadas mais prováveis (2P), sendo que 169,7 milhões de barris (ou 74%) são reservas provadas (1P).

Do total de reservas 2P, 98% representam reservas de óleo, contou a 3R Petroleum.

Petrobras (PETR4): Credit Suisse rebaixa ação

As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) tiveram sua recomendação de compra cortada pelo Credit Suisse, indo de “outperform” (desempenho acima da média do mercado) para “neutro”. De acordo com os analistas do banco, as eleições presidenciais, que serão realizadas em 30 de outubro, trazem volatilidade ao mercado.

Ainda de acordo com Regis Cardoso e Marcelo Gumiero, analistas do Credit Suisse, os dividendos, o Capex e a política de preços da Petrobras podem ser influenciados pelas eleições de 2022.